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[Enxerto omental livre sem microanastomose vascular na cicatrização de feridas cutâneas em coelhos]

RESUMO

Neste estudo, objetiva-se avaliar a influência do enxerto omental livre sem microanastomose vascular (FOGWVA) na cicatrização cutânea experimental em coelhos. Por meio de celiotomia, foi coletado fragmento omental livre de 9cm2 em 36 coelhos, com posterior produção de ferida cutânea profunda linear na linha média dorsal medindo 3cm. Apenas em 18 animais, do grupo omento (GO), o fragmento omental coletado foi fixado no subcutâneo com seis pontos simples interrompidos utilizando fio poliamida 4-0. Em ambos os grupos, tratado e controle (GC), efetuou-se dermorrafia intradérmica com fio poliamida 4-0. As feridas experimentais foram avaliadas clinicamente todos os dias. Cada um dos grupos foi dividido em três subgrupos, com seis animais cada, para avaliação anatomopatológica no sétimo, 14º e 28o dias de pós-operatório. Nas feridas do GO, destacou-se aumento de volume (ativação do omento) a partir do segundo dia pós-operatório. A macroscopia evidenciou reação orgânica ao enxerto no dia sete, com redução progressiva, além de neovascularização em direção ao enxerto omental. Intensa presença de células mononucleares e deposição de colágeno no dia sete demonstraram acelerado processo de remodelamento e reparo tecidual. O FOGWVA manteve-se viável e influenciou positivamente na cicatrização cutânea de feridas experimentais em coelhos.

Palavras-chave:
colágeno; omento; neovascularização; pele; reparo

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