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Diagnóstico sorológico de Babesia equi e Babesia caballi em éguas gestantes

O objetivo do presente estudo foi determinar a dinâmica da produção de anticorpos anti-Babesia equi e B. caballi em éguas gestantes em condições naturais de campo em Minas Gerais e avaliar a eficiência da transferência passiva de anticorpos via colostro. Foram analisadas, pela imunofluorescência indireta, amostras de soros colhidas de 34 fêmeas aos 290, 305 e 320 dias de gestação, e no momento do parto, e de seus respectivos potros até 36 horas após o nascimento. Aos 290 dias de gestação, todas as fêmeas estavam positivas para B. equi e apenas duas estavam negativas para B. caballi. Todos os potros tornaram-se positivos para B. equi após ingestão de colostro, entretanto 42% permaneceram negativos para B. caballi 36 horas após o nascimento. Não se observou influência dos níveis de anticorpos durante a gestação na transferência passiva de anticorpos aos potros. A transferência passiva foi menos eficiente para B. caballi, sugerindo que os potros estão mais sujeitos a adquirirem infecção por esse agente.

Égua; Babesia equi; Babesia caballi; gestação; anticorpo


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