abmvz
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
Arq. Bras. Med. Vet.
Zootec.
0102-0935
1678-4162
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de
Veterinária
The aim of this study was to evaluate the effects of relative humidity in incubators
(RHI) and breeder hen age on hatchability, hatchling quality and performance of
progeny. 10,840 eggs were incubated, and the treatments were defined by the Lohmann
LSL(r) breeder age (26, 41 and 56 weeks) and the levels of RHI (48, 56 and 64%).
After incubation, 1,620 female chicks were raised in a conventional experimental
shed, according to the treatments, until 12 weeks of age. To assess the hatchability
of fertile eggs and unviable female chicks, the experimental design was randomized
blocks in split plots design. The plot factor was the RHI and the subplot was the age
of the breeder hens. The blocks were made by the floors of the incubation carriages,
where each floor contained a repetition of each breeder age. The nine treatments
consisted of 14 repetitions each. The repetitions were trays of incubation, with
1,204 eggs per treatment. To evaluate the performance of the progeny, the
experimental design was completely randomized, consisting of a 3x3 factorial scheme
with six replicates of 30 birds in each treatment. Hatchability of fertile eggs was
higher (P<0.05) with the use of 56% relative humidity during incubation,
regardless of breeder age, and the eggs from the oldest breeder hens (56 weeks) had
lower hatchability (P<0.05), regardless of the level of relative humidity inside
the incubator. No effects of breeder age and RHI on the percentage of unviable chicks
were observed. The RHI or the age of the breeder hen does not affect the performance
of progeny.
INTRODUÇÃO
A umidade relativa do ar dentro das incubadoras (URI) é um dos principais fatores
responsáveis pelo sucesso no processo de produção de pintos de um dia. Durante a
incubação, a difusão de oxigênio para dentro do ovo e a eliminação de água e dióxido de
carbono para o ambiente são proporcionais e simultâneas. Essa perda de água do embrião
para o meio externo possibilita o surgimento da câmara de ar (Taylor, 1999). No momento em que o pinto perfura a câmara de ar,
necessita encontrá-la de tamanho adequado para efetuar com êxito a transição da
respiração corioalantóidea para a pulmonar e completar com sucesso a eclosão (Salazar, 2000; Molenaar et al., 2010; Noiva
et al., 2014). Consequentemente, as diferenças nas
pressões de gases e vapores de água afetam o intercâmbio entre o interior do ovo e seu
ambiente e a fisiologia do embrião (Barbosa et
al., 2013).
Devido às diferentes características da casca dos ovos de matrizes novas e velhas,
principalmente no que se refere à condutância, French e
Tullett (1991) sugeriram que é possível ajustar a URI baseando-se na idade da
matriz. De acordo com Vick et al.
(1993), os melhores índices de URI para a incubação de ovos de matrizes
pesadas, jovens e velhas, são de 50 e 58%, respectivamente. Isso porque a estrutura
da casca dos ovos de matrizes jovens oferece maior resistência à difusão de gases e
vapor de água do que aqueles produzidos pelas aves velhas. A baixa URI na incubação de
ovos de galinhas velhas provoca excessiva perda de água dos ovos, resultando em baixa
eclodibilidade.
Para a incubação de ovos de matrizes da linhagem Hy-Lyne White Leghorn(r), Buhr (1995) observou que, para ovos de galinhas
consideradas jovens (34 semanas de idade), a melhor taxa de URI foi de 55%,
enquanto os teores de UR de 40, 55 e 70% não tiveram influência sobre a taxa de
eclosão dos ovos produzidos pelas matrizes mais velhas, com 49 semanas de idade. Em
estudo de Bruzual et al. (2000),
a eclosão de ovos férteis de matrizes pesadas, com idades de 26 e 31 semanas de idade,
não teve efeito das URI (43, 53 e 63%) do 16º ao 21º dia de incubação.
Entretanto, o ganho de peso, a conversão alimentar e a taxa de mortalidade foram
melhores para as aves originadas dos ovos incubados com 53% de URI no final do
período de incubação, independentemente da idade da matriz. Trabalhando com matrizes
pesadas jovens, Peebles et al.
(2001) sugeriram que há uma depressão na embriogênese com a redução da URI
para 43%. Segundo os autores, esse fato pode acentuar um desempenho insatisfatório
após a eclosão e também resultar em problemas de qualidade e desempenho dos pintos,
causados por alta ou baixa umidade na incubadora.
De acordo com Decuypere et al.
(2003) e Meir e Ar (2008), se a URI for
muito baixa, haverá perda excessiva de umidade dos embriões, prejudicando a eclosão e
resultando em pintos pequenos e desidratados. Por outro lado, se a URI for muito alta,
os embriões tendem a eclodir precocemente. Em casos extremos, os pintos podem eclodir
sem alcançarem o pleno desenvolvimento. King'ori
(2011) relatou que as consequências indesejáveis da utilização de níveis
inadequados de URI durante o processo de incubação poderiam também estender-se ao
período de criação das aves, visto que a qualidade dos pintos é comprometida.
Entre as análises comumente utilizadas para avaliar desempenho em aves, como peso, ganho
de peso, consumo de ração, conversão alimentar e viabilidade, Leeson e Summers (1984) descreveram que a medida do comprimento do
tarsometatarso das aves é um critério para avaliar o tamanho corporal, além de ter sido
sugerida como uma medida representativa do tamanho do esqueleto, auxiliando na análise
de desempenho da progênie de matrizes leves. Oliveira
(1996)
relatou que o desenvolvimento corporal das frangas de postura, abrangendo a formação da
estrutura óssea e da musculatura, ocorre até 12 a 13 semanas de idade. Posteriormente,
as aves desenvolvem os órgãos de reprodução e aumentam o peso de vísceras até 18 semanas
de idade. Nessa fase aproximadamente inicia-se a postura, caracterizada por um período
crítico em que se refletem as condições de recria. Em consequência, frangas bem
alimentadas, com peso e desenvolvimento corporal adequados, obtêm desempenho
satisfatório durante a fase de produção.
Van Der Pol et al. (2013)
compararam faixas entre 30 a 35% e 55 a 60% de URI até o 18º dia de
incubação em matrizes pesadas e não observaram diferenças significativas na qualidade
dos pintos recém-eclodidos e no desempenho pós-eclosão, quando a temperatura de
37,8ºC foi mantida constante durante o processo. Os pesquisadores sugerem que os
embriões podem se adaptar a diferentes umidades relativas do ar até que o início do
processo de eclosão se inicie, se a temperatura é mantida constante.
A maioria dos estudos publicados relativos à URI se refere a ovos de matrizes pesadas. A
escassez de pesquisas atuais sobre o efeito da idade da matriz leve e da URI na
incubadora tem dificultado a definição de níveis adequados nas incubadoras para otimizar
o segmento de postura. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos da umidade relativa
do ar na incubação e da idade da matriz leve sobre a eclodibilidade de ovos férteis,
qualidade dos pintos recém-eclodidos e o desempenho da progênie.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizados ovos de matrizes leves da linhagem Lohmann LSL(r), produzidos no mesmo
dia. No incubatório, esses ovos foram armazenados na sala de ovos durante quatro dias,
em temperatura média de 19,5ºC e 85,9% de umidade relativa, onde foi realizada
a seleção dos ovos, eliminando aqueles não incubáveis (sujos, trincados, quebrados,
pequenos, com duas gemas e deformados). Após a seleção, foi feita classificação de
acordo com o peso, estabelecendo-se uma categoria de peso para cada idade de matriz. As
categorias de peso foram de 54,5 a 57,0g, 59,5 a 61,0g e de 59,5 a 61,5g para os ovos
das matrizes com 26, 41 e 56 semanas de idade, respectivamente.
A definição dos tratamentos está apresentada na Tabela
1.
Tabela 1.
Definição dos tratamentos de acordo com a URI e a idade das
matrizes
Tratamentos
Umidade Relativa do Ar na Incubadora (%)
Idade das Matrizes (semanas)
B N
48
26
B M
48
41
B V
48
56
M N
56
26
M M
56
41
M V
56
56
A N
64
26
A M
64
41
A V
64
56
Foram utilizadas três incubadoras idênticas (modelo Casp(r)M57 RE), com capacidade para
19.264 ovos cada, localizadas na mesma sala de incubação. A temperatura do bulbo seco
foi de 37,2ºC. Para controle da temperatura do termômetro de bulbo úmido, o
termostato foi regulado para 27,8ºC, 29,4ºC e 31,1ºC, correspondendo aos
teores de URI de 48%, 56% e 64%, respectivamente. Antes da incubação, os
ovos foram pré-aquecidos durante seis horas em temperatura média de 27,5ºC.
Em cada uma das máquinas de incubação, os ovos foram colocados em um carrinho com 14
andares, com capacidade de quatro bandejas por andar. A posição das bandejas em cada
andar foi determinada por sorteio. Com 456 horas de incubação (19 dias), todos foram
transferidos para bandejas de eclosão. As bandejas com os ovos foram colocadas em um
único nascedouro (modelo Casp(r)108 HR), com capacidade para 19.264 ovos. Nessa máquina,
o termostato foi regulado para manter a temperatura em 37,2ºC e a umidade relativa
do ar em 73%. As bandejas de eclosão foram posicionadas de forma que em cada andar
da máquina contivessem bandejas dos nove tratamentos, distribuídas por sorteio. Os
demais espaços das máquinas foram preenchidos com ovos dos mesmos lotes de matrizes, os
quais não fizeram parte desta pesquisa.
A retirada dos pintos do nascedouro ocorreu com 512 horas (21 dias e 8 horas) de
incubação. A taxa de eclosão de fêmeas em relação ao número de ovos férteis foi obtida
dividindo-se o número de fêmeas nascidas pelo número de ovos férteis, expressa em
percentual. As fêmeas recém-eclodidas foram submetidas a uma seleção de acordo com
critérios previamente estabelecidos por Boleli
(2013), e aquelas que apresentavam defeitos físicos, tais como bico torto,
cegueira, umbigo aberto, desidratação, plumagem pegajosa, pescoço e/ou pernas tortas,
foram classificadas como refugos. O percentual de fêmeas "refugos" foi obtido
dividindo-se o número de fêmeas "refugos" pelo número total de fêmeas nascidas.
Para as avaliações de desempenho, foi tomada ao acaso uma amostra de 180 pintos por
tratamento, os quais foram alojados em um galpão experimental convencional, dividido em
54 boxes de 3m2 cada. Os 180 pintos de cada tratamento foram divididos em seis boxes com
30 aves cada, totalizando 1.620 aves alojadas.
A água e a ração foram fornecidas à vontade. Todos os pintos foram debicados com nove
dias de idade. O período experimental foi de um dia a 12 semanas de idade das aves. A
ração utilizada foi a mesma para as aves de todos os tratamentos. A fórmula da ração e
os níveis nutricionais utilizados foram os mesmos durante todo o período do experimento.
Para a formulação da ração e cálculo dos níveis nutricionais (Tab. 2), foram considerados os valores nutricionais dos ingredientes
estabelecidos nas tabelas brasileiras sobre exigências nutricionais de aves e suínos
(Rostagno et al., 2000).
Tabela 2.
Composição percentual da ração inicial e seus respectivos níveis
nutricionais calculados
Ingredientes
(%)
Milho Grão
64,85
Farelo de soja (45%)
28,18
Farinha de carne e ossos (40%)
6,19
Sal comum
0,28
L-lisina HCL
0,05
DL-metionina
0,15
Colina (70%)
0,05
Bacitracina de Zinco (15%)
0,05
Nicarbazina
0,05
Suplemento Vitamínico Mineral*
0,15
TOTAL
100
Níveis Nutricionais calculados
Energia (kcal/kg)
2945
Proteína bruta (%)
21,00
Cálcio (%)
1,00
Fósforo total (%)
0,71
Fósforo disponível (%)
0,49
Sódio (%)
0,19
Lisina total (%)
1,10
Met + Cis total (%)
0,82
Metionina total (%)
0,47
Treonina total (%)
0,79
Triptofano total (%)
0,23
*Produto comercial: Suplemento Vitamínico Mineral. Cada 1,0kg contém: Vit. A
3.500.000UI, Vit. D3 625.000UI, Vit. E 6.250mg, Vit. K3 750mg, Vit. B1
500mg, Vit. B2 1.250mg, Vit. B6 1.000mg, Vit. B12 6.250mcg, Biotina 25mg,
Niacina 8.750mg, Ácido Fólico 250mg, Ácido Pantotênico 3.000mg, Selênio
45mg, Iodo 175mg, Ferro 12.525mg, Cobre 2.500mg, Manganês 19.500, Zinco
13.750mg, PC 18.750mg, Antioxidante 500mg.
Todas as aves foram pesadas no dia do alojamento, na 4ª, 8ª e 12ª semanas de idade. O
ganho de peso foi calculado descontando-se o peso inicial dos pintos ao alojamento. Os
dados de consumo de ração foram registrados semanalmente. Os dados de consumo de ração
acumulado foram obtidos pela soma do consumo de ração em cada período. O cálculo da
conversão alimentar foi feito considerando o consumo de ração acumulado e ganho de peso
acumulado das aves ao final da 4ª, 8ª e 12ª semanas de idade das frangas. O número de
aves mortas foi registrado diariamente e, a partir da taxa de mortalidade, foi calculada
a percentagem de viabilidade em cada período. Quando as aves completaram 12 semanas de
idade, foram apanhadas ao acaso seis aves por repetição, constituindo uma amostra de 36
aves por tratamento. Essas frangas foram pesadas individualmente e o comprimento do
tarsometatarso foi medido com um paquímetro (precisão = 0,01cm). O comprimento do
tarsometatarso foi correspondente à distância entre a articulação tibiotársica e o coxim
plantar da perna direita.
Para a avaliação de eclodibilidade, infertilidade e fêmeas refugos, o delineamento
experimental foi em blocos ao acaso no arranjo em parcelas subdivididas. O fator da
parcela foi a URI (três níveis) e a subparcela foi a idade da matriz (três idades). Os
blocos foram constituídos pelos andares dos carrinhos de incubação, em que cada andar
continha uma repetição de cada idade da matriz. Os nove tratamentos foram constituídos
por 14 repetições cada. As repetições foram as bandejas de incubação com capacidade para
86 ovos cada, constituindo 1.204 ovos por tratamento. Para a avaliação do desempenho das
frangas, o delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, constituído por um
esquema fatorial 3x3, sendo três níveis de URI (48, 56 e 64%) e três idades (26, 41
e 56 semanas), com seis repetições de 30 aves em cada tratamento. Para a avaliação do
comprimento do tarsometatarso, o delineamento experimental foi também inteiramente ao
acaso, porém cada uma das 36 aves por tratamento foi considerada como uma repetição. Os
dados normais e homogêneos foram submetidos às análises de variância e as médias
comparadas pelo teste SNK (Sampaio, 2002). As
médias das respostas não normais e não homogêneas foram comparadas pelo teste
Kruskal-Wallis, utilizando o programa SAEG versão 9.1 (Sistema..., 2005).
A metodologia utilizada neste experimento foi aprovada pelo Comitê de Ética em
Experimentação Animal da Universidade Federal de Minas Gerais - CETEA, sob protocolo
nº 218/08.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não houve interação entre as parcelas e subparcelas para nenhuma resposta estudada.
Observa-se na Tabela 3 que as melhores taxas de
eclosão em relação aos ovos férteis ocorreram quando os ovos foram incubados com a URI
de 56% (P<0,05), independentemente da idade da matriz. Possivelmente, os
extremos de URI (48% e 64%) proporcionaram perda excessiva e escassa,
respectivamente, do interior do ovo para o meio ambiente, prejudicando a formação da
câmara de ar e desenvolvimento embrionário em ambos os casos. Os resultados observados
neste experimento foram semelhantes aos de Buhr
(1995). Rosa et al.
(2002), avaliando os efeitos da UR do ar (51, 56 e 61%) na incubação de
ovos de matrizes pesadas de 34 a 63 semanas de idade, encontraram os melhores resultados
de eclodibilidade com a utilização de 51% de URI. Por outro lado, a eclodibilidade
em relação aos ovos férteis das matrizes com 64 semanas de idade foi inferior à dos ovos
das matrizes com 26 e 41 semanas de idade (P<0,05), independentemente da URI
utilizada. Esse resultado era esperado e encontra-se amplamente divulgado na literatura,
visto que à medida que a ave envelhece a tendência é o aumento de peso, a queda de
fertilidade, postura e eclosão de ovos férteis para matrizes.
Tabela 3.
Porcentagem de eclosão de fêmeas, em relação aos ovos férteis, de acordo
com a URI e a idade das matrizes
Idade da matriz (semanas)
Umidade relativa do ar (%)
Média
48
56
64
26
37,9
44,0
35,0
39,0 a
41
40,6
42,2
40,0
41,0 a
56
33,0
38,4
34,1
35,1 b
Média
37,1 B
41,5 A
36,4 B
Médias seguidas de letras distintas, minúsculas na coluna e maiúsculas na
linha, são diferentes pelo teste SNK (P≤0,05). CV = 14,4%.
O percentual de pintos fêmeas recém-eclodidos refugos encontra-se na Tabela 4. Não foram constatados efeitos da idade da
matriz e URI sobre os defeitos físicos analisados (P>0,05), como bico torto,
cegueira, umbigo aberto, pescoço e/ou pernas tortas, desidratação e plumagem pegajosa.
Segundo Boleli (2013), essas são anormalidades
comumente apresentadas por aves recém-eclodidas que estão relacionadas com problemas de
incubação, incluindo desvios de umidade, indicando que as URI testadas não promoveram
alterações significativas na qualidade dos pintos recém-eclodidos. Van der Pol et al. (2013) trabalharam com
diferentes URI e com o controle independente da temperatura e não observaram diferenças
significativas na qualidade dos pintos recém-eclodidos e no desempenho da progênie.
Segundo os pesquisadores, é possível que os embriões possam se adaptar a diferentes
umidades relativas do ar até que o início do processo de eclosão se inicie, caso a
temperatura seja mantida constante, indicando uma interação entre temperatura e umidade
não estudada anteriormente nos experimentos sobre URI e um alerta para futuras
pesquisas.
Tabela 4.
Percentagem, de pintos fêmeas recém-eclodidos refugos, de acordo com a URI
e a idade das matrizes
Idade da matriz (semanas)
Umidade relativa do ar (%)
Média
48
56
64
26
1,0
1,1
1,4
1,2
41
3,4
0,8
1,5
1,9
56
4,0
2,8
2,5
2,9
Média
2,8
1,3
1,8
Médias na coluna e na linha são semelhantes pelo teste Kruskal-Wallis
(P>0,05).
Os pesos dos pintos no momento do alojamento estão apresentados na Tabela 5. Os pintos descendentes das matrizes com
41 semanas de idade foram estatisticamente mais pesados do que aqueles produzidos pelas
aves com 56 semanas, e estes, por sua vez, foram mais pesados do que os oriundos das
aves com 26 semanas, independentemente do nível de URI (P<0,05). De acordo com Tullet e Burton (1982), a variação no peso dos
pintos pode ser influenciada pelo peso do ovo, e neste experimento as faixas de peso de
ovos antes da incubação das matrizes com 56 e 64 semanas foram praticamente as mesmas.
Independentemente da idade da matriz, o efeito da URI sobre o peso dos pintos foi
significativo (P<0,05). Os pintos nascidos dos ovos incubados com 56% de URI
tiveram o menor peso. Porém, os pintos nascidos na incubadora com URI de 64% foram
os mais pesados, e os originados dos ovos incubados com 48% de URI tiveram pesos
intermediários aos valores obtidos em 56% e 64% de URI.
Tabela 5.
Peso dos pintos fêmeas (em gramas) de acordo com a URI e a idade das
matrizes
Idade da matriz (semanas)
Umidade relativa do ar (%)
Média
48
56
64
26
34,6
34,5
34,7
34,6c
41
37,0
36,7
37,4
37,0a
56
36,7
36,4
37,0
36,7b
Média
36,1B
35,8C
36,4A
Médias seguidas de letras distintas, minúsculas na coluna e maiúsculas na
linha, são diferentes pelo teste SNK (p≤0,05). CV = 1,0%.
Os dados referentes ao ganho de peso de um dia a 12 semanas de idade (Tab. 6) foram semelhantes aos obtidos na 4ª e 8ª
semanas e demonstram que as aves descendentes das matrizes com idade de 41 semanas
apresentaram maior ganho de peso (p<0,05) quando comparadas àquelas originadas das
matrizes com 26 e 56 semanas de idade, que foram semelhantes entre si (P>0,05). As
aves descendentes das matrizes com 26 semanas demonstraram um ganho compensatório, pois
no momento do alojamento os pintos tinham o menor peso (P<0,05). Esses resultados se
assemelham aos encontrados na literatura com matrizes pesadas, os quais indicam maiores
ganhos de peso em aves procedentes de matrizes mais velhas (Peebles et al., 1999; Menocal et al., 2003). Independentemente da idade
da matriz, a URI não teve influência significativa (P>0,05) sobre de ganho de peso de
um dia a 12 semanas de idade, concordando com os resultados observados por Bruzual et al. (2000).
Tabela 6.
Ganho de peso das aves (em gramas) de um dia a 12 semanas de idade, de
acordo com a URI e a idade das matrizes
Idade da matriz (semanas)
Umidade relativa do ar (%)
Média
48
56
64
26
908,3
924,8
931,8
921,6 b
41
964,6
945,2
949,9
953,2 a
56
920,7
938,5
938,0
932,4 b
Média
931,2 A
936,2 A
939,9 A
Médias seguidas de letras distintas, minúsculas na coluna e maiúsculas na
linha, são diferentes pelo teste SNK (P≤0,05). CV = 2,9%.
Os resultados do consumo de ração de um dia à 12ª semana de idade (Tab. 7) não revelaram diferenças significativas
entre os tratamentos (P>0,05), assim como aqueles obtidos na 4ª e 8ª semanas;
indicando que tanto a idade da matriz como a URI não exerceram influência sobre o
consumo de ração das frangas até a 12ª semana de idade. Resultados análogos foram
encontrados por Menocal et al.
(2003), que trabalharam com frangos de corte oriundos de matrizes com 45 e 57
semanas de idade.
Tabela 7.
Consumo de ração (em gramas) de um dia a 12 semanas de idade, de acordo com
a URI e a idade das matrizes
Idade da matriz (semanas)
Umidade relativa do ar (%)
Média
48
56
64
26
3076,1
3157,3
3228,4
3153,9
41
3258,2
3202,1
3224,4
3228,2
56
3166,1
3176,7
3215,1
3186,0
Média
3166,8
3178,7
3222,6
Médias na coluna e na linha são semelhantes pelo teste SNK (p>0,05). CV =
3,5%.
A conversão alimentar na 12ª semana (Tab. 8)
apresentou resultados semelhantes (P>0,05) à 4ª e 8ª semanas de idade das frangas.
Não foram observadas diferenças entre os tratamentos (P>0,05). Em frangos de corte, a
literatura relata que os pintos descendentes de galinhas mais velhas apresentam melhores
índices de conversão alimentar do que aqueles originados de aves mais novas (Peebles et al., 1999; Menocal et al., 2003). Em relação
aos efeitos da URI, os resultados obtidos neste experimento diferem daqueles encontrados
por Bruzual et al. (2000), os
quais observaram efeitos da URI sobre conversão alimentar dos frangos de corte.
Tabela 8.
Conversão alimentar (kg/kg) de um dia a 12 semanas de idade, de acordo com
a URI e a idade das matrizes
Idade da matriz (semanas)
Umidade relativa do ar (%)
Média
48
56
64
26
3,39
3,42
3,46
3,42
41
3,38
3,39
3,39
3,39
56
3,44
3,38
3,43
3,42
Média
3,40
3,40
3,43
Médias na coluna e na linha são semelhantes pelo teste SNK (p>0,05). CV =
2,3%.
A idade da matriz e a URI não tiveram efeitos (P>0,05) sobre a viabilidade das
frangas até a 12ª semana de idade (Tab. 9). Em
se tratando de frangos de corte, há dados contraditórios na literatura. Segundo Menocal et al. (2003), a idade das
reprodutoras não afeta a mortalidade de seus descendentes, mas, de acordo com Weitjens et al. (1999), a
viabilidade dos pintos é menor quando estes são procedentes de matrizes jovens.
Tabela 9.
Viabilidade das frangas (%) de um dia a 12 semanas de idade de acordo
com a URI e a idade das matrizes
Idade da matriz (semanas)
Umidade relativa do ar (%)
Média
48
56
64
26
100,0
99,9
100,0
99,9
41
99,9
99,9
100,0
99,9
56
100,0
100,0
100,0
100,0
Média
99,9
99,9
100,0
Médias na coluna e na linha são semelhantes pelo teste SNK (p>0,05). CV =
0,2%.
O comprimento do tarsometatarso é uma medida representativa do tamanho do esqueleto
(Leeson e Summers, 1984), e o crescimento da
estrutura óssea ocorre até 12 semanas de idade (Oliveira, 1996). Portanto, os resultados desta análise (Tab. 10) demonstram que o crescimento do esqueleto
das aves não foi afetado (P>0,05) pela idade das progenitoras nem pela URI.
Tabela 10.
Comprimento (centímetros) do tarsometatarso das frangas com 12 semanas de
idade, de acordo com a URI e a idade das matrizes
Idade da matriz (semanas)
Umidade relativa do ar (%)
Média
48
56
64
26
9,4
9,3
9,4
9,4
41
9,4
9,5
9,4
9,4
56
9,4
9,5
9,5
9,4
Média
9,4
9,4
9,4
CONCLUSÕES
A eclodibilidade sobre ovos férteis provenientes de matrizes leves é otimizada
utilizando-se o nível de 56% de URI, e os ovos de matrizes mais velhas têm a
eclodibilidade reduzida, independentemente da URI. A URI de 48, de 56 ou de 64% não
interferem na qualidade dos pintos recém-eclodidos e no desempenho das frangas até 12
semanas de idade.
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Authorship
V.M. Barbosa
Pós-doutoranda do Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia - Informação Genético-Sanitária da Pecuária Brasileira - Pecuária/Escola
de Veterinária - UFMG - Bolsista CNPqUFMGBrasilBrasilPós-doutoranda do Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia - Informação Genético-Sanitária da Pecuária Brasileira - Pecuária/Escola
de Veterinária - UFMG - Bolsista CNPq
N.C. Baião
Escola de Veterinária - UFMG - Belo Horizonte,
MGUFMGBrasilBelo Horizonte, MG, BrasilEscola de Veterinária - UFMG - Belo Horizonte,
MG
L.J.C. Lara
Escola de Veterinária - UFMG - Belo Horizonte,
MGUFMGBrasilBelo Horizonte, MG, BrasilEscola de Veterinária - UFMG - Belo Horizonte,
MG
J.S.R. Rocha
Aluno de pós-graduação - Escola de Veterinária -
UFMG - Belo Horizonte, MGUFMGBrasilBelo Horizonte, MG, BrasilAluno de pós-graduação - Escola de Veterinária -
UFMG - Belo Horizonte, MG
M.A. Pompeu
Aluno de pós-graduação - Escola de Veterinária -
UFMG - Belo Horizonte, MGUFMGBrasilBelo Horizonte, MG, BrasilAluno de pós-graduação - Escola de Veterinária -
UFMG - Belo Horizonte, MG
N.R.S. Martins
Escola de Veterinária - UFMG - Belo Horizonte,
MGUFMGBrasilBelo Horizonte, MG, BrasilEscola de Veterinária - UFMG - Belo Horizonte,
MG
R.C. Leite
Escola de Veterinária - UFMG - Belo Horizonte,
MGUFMGBrasilBelo Horizonte, MG, BrasilEscola de Veterinária - UFMG - Belo Horizonte,
MG
S.V. Cançado
Escola de Veterinária - UFMG - Belo Horizonte,
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MG
Pós-doutoranda do Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia - Informação Genético-Sanitária da Pecuária Brasileira - Pecuária/Escola
de Veterinária - UFMG - Bolsista CNPqUFMGBrasilBrasilPós-doutoranda do Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia - Informação Genético-Sanitária da Pecuária Brasileira - Pecuária/Escola
de Veterinária - UFMG - Bolsista CNPq
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Aluno de pós-graduação - Escola de Veterinária -
UFMG - Belo Horizonte, MGUFMGBrasilBelo Horizonte, MG, BrasilAluno de pós-graduação - Escola de Veterinária -
UFMG - Belo Horizonte, MG
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de VeterináriaCaixa Postal 567, 30123-970 Belo Horizonte MG - Brazil, Tel.: (55 31) 3409-2041, Tel.: (55 31) 3409-2042 -
Belo Horizonte -
MG -
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