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Secreção de interferon-tau em embriões bovinos produzidos in vitro frescos e congelados

Avaliou-se a interferência da criopreservação sobre a secreção de interferon-tau (IFN-tau) por embriões bovinos produzidos in vitro. Usaram-se dois grupos de tratamentos: I) constituído por embriões não criopreservados (fresco) e II) embriões criopreservados. Os embriões, após atingirem a fase de blastocisto (fresco ou imediatamente após o descongelamento dos criopreservados), continuaram a ser cultivados individualmente por mais sete dias. Do meio de cultivo em que se mantiveram os blastocistos retiraram-se alíquotas com três e sete dias do início do cultivo, para a avaliação da secreção de IFN-tau pelos embriões cultivados. Os embriões congelados secretaram menos IFN-tau do que aqueles não criopreservados (P<0,05), e com sete dias houve maior secreção do interferon do que com três dias (P<0,05). A criopreservação prejudicou a produção de IFN-tau pelo trofoblasto e pode comprometer o reconhecimento materno da gestação e o desenvolvimento do embrião pós-descongelamento.

bovino; embrião; PIV; interferon-tau


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