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Retinopatia da prematuridade: fatores de risco para seu desenvolvimento em duas unidades de terapia intensiva neonatais do Paraná-Brasil

RESUMO

Objetivos:

Avaliar duas unidades de terapia intensiva neonatais do Paraná e identificar os fatores de risco que levam ao desenvolvimento da retinopatia da prematuridade nestas unidades neonatais.

Metodos:

Foi realizado um estudo de coorte, prospectivo, com avaliação dos bebês prematuros examinados no período de 12 meses com idade gestacional ≤32 semanas e/ou com peso de nascimento ≤1500 gramas, internados na unidade de cuidados intensivos neonatais do Hospital do Trabalhador e do Hospital infantil Waldemar Monastier, que recebe neonatos transportados das maternidades de todo o estado do Paraná.

Resultados:

A incidência de retinopatia da prematuridade foi maior no Hospital Infantil Waldemar Monastier, entre os prematuros que necessitaram de transporte do local de nascimento para a unidade de cuidados intensivos (52,2% vs 29,6%), Os fatores de risco associados ao desenvolvimento da doença foram; Maior número de dias de internamento, baixa idade gestacional ao nascimento, maior tempo de uso de oxigênio, uso de drogas vasoativas, ausência de uso de corticoide pré-natal, presença de hemorragia intracraniana e qualquer tipo de alteração da glicemia.

Conclusão:

Os cuidados neonatais precoces e o transporte do recém-nascido pré- termo podem influenciar a ocorrência e o prognostico da retinopatia da prematuridade.

Descritores:
Retinopatia da prematuridade; Recém-nascido; Recém-nascido prematuro; Doenças do prematuro; Cegueira

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