RESUMO
Foram estudados 45 pacientes (72 olhos) portadores de papila oblíqua, enfatizando-se a importância do conhecimento, pelo oftalmologista, desta anomalia congênita a fim de prevenir:
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- a ambliopia pelo diagnóstico precoce;
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- tratamentos clínicos e/ou cirúrgicos desnecessários.
Em 12 casos unilaterais, comparamos pelo teste t para amostras pareadas "paired t”, no olho normal e no olho com papila oblíqua, os seguintes parâmetros: ceratometria, espessura da córnea, profundidade da câmara anterior (dinâmica e estática) e espessura do cristalino: não encontramos diferenças estatisticamente significativas entre eles. O estudo dos campos visuais evidenciou alterações altitudinais, quadrantopsias e hemianopsias das isópteras internas de tipo incongruente. A ecobiometria dos diâmetros oculares oblíquos comprovou a existência, na papila oblíqua, de uma ectasia nasal inferior.