Uma nova técnica para tratamento de diplopia secundária ao uso estético da toxina botulínica A é descrito. Nestes relatos de casos, dois pacientes consecutivos que desenvolveram diplopia após uso cosmético de toxina botulínica A periocular foram tratados com injeção de toxina botulínica A no músculo extraocular antagonista. A diplopia melhorou em menos de uma semana nos dois pacientes, sem efeitos colaterais. Consideramos o uso de injeção intramuscular de toxina botulínica A como uma possível opção para o tratamento da diplopia secundária ao uso da toxina botulínica A para rejuvenescimento facial.
Toxinas botulínicas tipo A; Estrabismo; Diplopia; Fármacos neuromusculares; Humanos; Feminino; Adulto; Relatos de casos