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Avulsão vascular retiniana

Avulsed retinal vessels

OBJETIVO: Descrever a evolução de uma série de casos com avulsão vascular retiniana sem descolamento tratados pelo fotocoagulação ou introflexão escleral. MÉTODOS: Análise observacional retrospectiva. No período entre 2001-2003 foram tratados 13 olhos com avulsão sem descolamento utilizando-se o laser ou a introflexão escleral. O seguimento mínimo foi de 6 meses. Média etária de 53,6 anos. RESULTADOS: Oito olhos foram somente fotocoagulados e 5, submetidos a introflexão. O sintoma mais comum foi a baixa na acuidade visual. Em 7 olhos (53,8%) a hemorragia vítrea em quantidade variável estava presente ao diagnóstico. Destes, 3 tiveram novo episódio após os procedimentos (42,8%). A acuidade visual final em todos os olhos foi igual ou melhor do que a inicial. Nenhuma complicação foi observada. CONCLUSÃO: Nesta série de casos com avulsão vascular sem descolamento houve evolução favorável, independente das técnicas utilizadas. A hemorragia vítrea tardia é a principal intercorrência tardia observada, mas não comprometeu os resultados.

Vasos retinianos; Perfurações retinianas; Cirurgia a laser; Hemorragia vítrea


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