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Principais ajustes realizados nos modelos geométrico e/ou climático e/ou configuração da simulação |
1 |
Primeira versão do modelo com 500x500 m com 1 grid = 2 m na horizontal e 1 grid = 3 m na vertical. Input de dados de medições para Tar e UR (conforme medições) e Var (1,38 m/s, média da velocidade do vento na direção sudeste), e input de dados de radiação da Estação Meteorológica da Cidade Universitária do IAG/USP. O início do período de simulação é às 22h do dia 11/12, sendo o período de estudo da análise das 6h do dia 12/12 às 6h do dia 13/12. A simulação não foi concluída em função de erros identificados no data-base de componentes construtivos e materiais do modelo geométrico. |
2 |
Revisão do data-base de componentes construtivos e materiais do modelo geométrico. Mesmo arquivo climático e mesmo modelo geométrico da simulação 1. Necessidade de ajuste do modelo geométrico com acréscimo de grids vazios no entorno do modelo. |
3 |
Revisão do modelo geométrico com acréscimo de 30 grids vazios no entorno entre os edifícios e bordas do modelo, na horizontal e na vertical, mantendo a mesma resolução de 1 grid = 2 m na horizontal e 1 grid = 3 m na vertical. Mesmo arquivo climático do da simulação 1. Simulação cancelada devido ao tempo estimado de 16 dias para o processamento. Necessidade de ajustes para redução do tempo de processamento. |
4 |
Revisão do modelo geométrico com redução das dimensões horizontais do modelo para 400x400 m com mais 30 grids vazios em cada borda para redução do tempo de processamento, mantendo a mesma resolução de 1 grid = 2 m na horizontal e 1 grid = 3 m na vertical. Mesmo arquivo climático do da simulação 1. Simulação cancelada devido ao tempo estimado de 10 dias para o processamento. Necessidade de ajustes para redução do tempo de processamento. |
5 |
Revisão do modelo geométrico com redução das dimensões horizontais do modelo para 300x300 m com mais 30 grids vazios em cada borda para redução do tempo de processamento, mantendo a mesma resolução de 1 grid = 2 m na horizontal e 1 grid = 3 m na vertical. Mesmo arquivo climático do da simulação 1. Simulação cancelada devido ao tempo estimado de 8 dias para o processamento. Necessidade de ajustes para redução do tempo de processamento. |
6 (A/B) |
Revisão do modelo geométrico com aumento das dimensões horizontais do modelo para 400x400 m com mais 30 grids vazios em cada borda, mas redução da resolução horizontal para 1 grid = 3 m, mantendo a mesma resolução de 1 grid = 3 m na vertical. Mesmo arquivo climático do da simulação 1. A simulação foi realizada em dois diferentes computadores simultaneamente com as mesmas configurações e foi concluída com boa aderência do modelo simulado às medições no período noturno, mas com tendência a maiores valores de Tar e menores valores de UR no período diurno, acima da tolerância admitida. Excesso de radiação solar direta à tarde. |
7 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 6, alterando o input da Var para 1,47 m/s (média ponderada das medições da velocidade do vento de acordo com as direções). A simulação foi concluída com boa aderência do modelo simulado às medições no período noturno, mas com tendência a maiores valores de Tar e menores valores de UR no período diurno, acima da tolerância admitida. Verificou-se excesso de radiação direta no período da tarde. A Var ficou inferior às medições. |
8 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 6, alterando o input da Var para 1,50 m/s (média ponderada das medições) e realizando ajuste no modelo geométrico com a simplificação das alturas das edificações inferiores a 6 m em faixas de altura múltiplas das dimensões dos grids verticais do modelo. A simulação foi concluída com boa aderência do modelo simulado às medições no período noturno, mas o modelo ainda reproduz excesso de insolação direta no período da tarde, gerando maiores valores de Tar (cerca de 3 ºC de diferença máxima) e menores valores de UR (cerca de 10% de diferença máxima) no período da tarde. Excesso de radiação direta à tarde, crescente até as 18h. |
9 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 8, com correção da altura do ponto de análise (receptor) e input das medições para a 7,50 m de altura, que é a altura real onde se realizaram as medições. A simulação foi concluída com boa aderência do modelo simulado às medições, pois houve aproximação da Tar, da UR e da Var em direção às medições. No entanto, o modelo ainda reproduz no período da tarde um tempo mais quente e mais seco, com altas radiações diretas, crescentes até as 18h. A Var ficou inferior às medições. |
10 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 9, alterando o input de Var para 2,00 m/s na entrada da borda do modelo. A simulação foi concluída com grande aproximação dos valores de Var, Tar e UR no ponto de análise em direção às medições. No entanto, o modelo ainda reproduz no período da tarde um tempo mais quente e mais seco, com altas radiações diretas, crescentes até as 18h. A Var ficou inferior às medições. |
11 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 9, alterando o input de Var para 2,20 m/s e adotando o procedimento de simple forcing, isto é, optou-se por não utilizar input de dados de radiação, nem de nebulosidade, mas somente de Tar, UR e Var. A simulação foi concluída com grande aproximação dos valores de Tar e UR no ponto de análise em direção às medições, mas diferenças de Var foram levemente mais altas do que o aceitável e houve grandes diferenças entre os gráficos de radiação da simulação e da Estação Cidade Universitária do IAG/USP. Conclui-se que a adoção de simple forcing reduz a aderência dos resultados da simulação às medições e aos dados de radiação da Estação Cidade Universitária do IAG/USP. |
12 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 11, mas retornou-se à adoção do full forcing, porém utilizando o input dos dados de nebulosidade da Estação Água Funda do IAG/USP em vez dos dados de radiação da Estação Cidade Universitária do IAG/USP, além dos dados de Tar, UR e Var. A simulação foi concluída com melhores resultados em comparação com as simulações anteriores, cabendo o ajuste de Var, Tar e UR. Houve menor aderência dos valores da simulação e da Estação Cidade Universitária do IAG/USP do que com full forcing com radiação (simulações 1 a 10), mas ainda boa aderência dos gráficos, das tendências de variação e dos valores de radiação da simulação e da Estação Cidade Universitária do IAG/USP, e melhor resultado do que a simulação 11, inclusive para Tar, UR e Var. Conclui-se que a adoção de full forcing com nebulosidade em vez de radiação melhorou a aderência dos resultados da simulação às medições e aos dados de radiação da Estação Cidade Universitária do IAG/USP. |
13 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 11, mas utilizando como input o arquivo climático do Aeroporto de Congonhas como base para o período do ano inteiro e, no período de 11/12 a 13/12, sobrescrevendo os dados de entrada do full forcing com os seguintes: nebulosidade nula, Tar e UR das medições e Var na borda do modelo a 2,20 m/s. A simulação foi concluída com aproximação dos gráficos de Tar, UR e Var e direções dos ventos com as medições. No entanto, aumentaram as diferenças entre os gráficos de radiação da simulação e da estação da Estação Cidade Universitária do IAG/USP. Conclui-se que a adoção de nebulosidade nula reduz a aderência dos resultados da simulação às medições e aos dados de radiação da Estação Cidade Universitária do IAG/USP. |
14 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 11, mas utilizando como input o arquivo climático do Aeroporto de Congonhas como base para o período do ano inteiro e, no período de 11/12 a 13/12, sobrescrevendo os dados de entrada do full forcing com os seguintes: radiação da Estação Cidade Universitária do IAG/USP, Tar e UR das medições e Var na borda do modelo a 2,20 m/s. A simulação foi concluída com resultados similares aos da Simulação 11, mas com leve tendência a obter temperaturas mais altas e umidades mais baixas durante o dia, em especial no período da tarde. Conclui-se que a adoção de full forcing com radiação em vez de nebulosidade reduz a aderência dos resultados da simulação às medições e aos dados de radiação da Estação Cidade Universitária do IAG/USP, uma vez que a Estação Água Funda do IAG/USP, de onde foram coletados os dados de nebulosidade, tem maior proximidade geográfica com o ponto da área de estudo. |
15 |
Nova simulação com mesmo modelo geométrico da simulação 11, mas com um arquivo inteiramente novo com input do arquivo climático do Aeroporto de Congonhas para todos os dados climáticos de entrada, inclusive no período de análise e sem utilizar nenhum dado das medições ou das estações. A simulação foi concluída, porém foi descartada, porque, apesar da excelente aderência de velocidades e direções dos ventos aos dados das medições, houve baixa aderência de Tar e UR com as medições, além de leve tendência a obter temperaturas mais altas e umidades mais baixas durante o dia, em especial no período da tarde. |
16 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 14, mas utilizando como input o arquivo climático do Aeroporto de Congonhas como base para o período do ano inteiro e, no período de 9/12 a 14/12, sobrescrevendo os dados de entrada do full forcing com os seguintes: radiação da Estação Cidade Universitária do IAG/USP, Tar e UR das medições e Var na borda do modelo a 2,20 m/s. A simulação foi concluída com resultados similares aos da simulação 14. Reforça-se a conclusão de que são melhores os resultados nas simulações com a adoção de full forcing com nebulosidade em vez de radiação. Houve novamente leve tendência a obter temperaturas mais altas e umidades mais baixas durante o dia, em especial no período da tarde, e aumento desproporcional da radiação direta à tarde. |
17 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 16, mas com alteração do início da simulação para às 20h do dia 11/12 (antes era 22h), sendo o período de estudo da análise das 6h do dia 12/12 às 6h do dia 13/12. A simulação foi concluída com melhores resultados de aderência de Tar e UR do que na simulação 16, porém se reforça a conclusão de que são melhores os resultados nas simulações com a adoção de full forcing com nebulosidade em vez de radiação, pois houve novamente aumento desproporcional da radiação direta à tarde. |
18 |
Nova simulação com mesmos modelos geométrico e climático da simulação 16, mas com alteração do início da simulação para às 18h do dia 11/12 (antes era 20h), sendo o período de estudo da análise das 6h do dia 12/12 às 6h do dia 13/12. A simulação foi concluída com melhores resultados de aderência de Tar, UR e Var do que nas simulações 16 e 17, com diferenças nas Var inferiores a 3% em todo o período e diferença máxima da direção do vento de 0,12% (0,16º). Houve melhor aderência dos valores de radiação difusa e radiação de onda longa, mas também houve aumento desproporcional da radiação direta à tarde. Assim, reforça-se a conclusão de que são melhores os resultados nas simulações com a adoção de full forcing com nebulosidade em vez de radiação. |
19 (A/B) |
Nova simulação utilizando o mesmo modelo geométrico das simulações 6 a 18 e consolidando as experiências e conclusões a respeito do modelo climático e da configuração da simulação obtidas nas simulações 12 a 18. A simulação adota como input o arquivo climático do Aeroporto de Congonhas como base para o período do ano inteiro e, no período de 9/12 a 14/12, sobrescrevendo os dados de entrada do full forcing com os seguintes: nebulosidade da Estação Água Funda do IAG/USP em vez da radiação da Estação Cidade Universitária do IAG/USP, Tar e UR das medições e Var na borda do modelo a 2,20 m/s. A simulação foi realizada em dois diferentes computadores simultaneamente com as mesmas configurações e foi concluída com excelente aderência de resultados, com todas as variáveis dentro do limite de tolerância. Considera-se o modelo final calibrado. |