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Anestesia peridural com ropivacaína a 0,75% e anestesia subaracnóidea com bupivacaína a 0,5% associadas ou não à clonidina em hemorroidectomias

João Florêncio de Abreu Baptista Danilo Nagib Salomão Paulo Isabel Cristina Andreatta Lemos Paulo Marcos Célio Brocco Rafael Rodolfo Serafim Diego Colodeti Alcino Lázaro da Silva Sobre os autores

OBJETIVO: Verificar a segurança e a eficácia de dois bloqueios anestésicos na hemorroidectomia e o efeito da clonidina na analgesia. MÉTODOS: Foram estudados oitenta pacientes, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: 1 (n=19)- peridural com ropivacaína a 0,75%; 2 (n=21)-peridural com ropivacaína a 0,75% e 150 µg de clonidina; 3 (n=19)-subaranóidea com bupivacaína a 0,5%; 4 (n=21)- subaracnóidea com bupivacaína a 0,5% e 50 µg de clonidina. A intensidade da dor foi avaliada pela escala analógica visual 8, 12 e 24 horas após a cirurgia. O uso de vasoconstritores no transoperatório, o consumo de analgésicos em 24 horas foram anotados. RESULTADOS: A intensidade da dor, 8 horas após a cirurgia, foi menor no grupo 4, e significantemente menor no grupo 4 em relação aos grupos 1 e 2, 12 horas (p=0,022; p=0,001) e 24 horas (p=0,03; p=0,003). A freqüência do uso de vasoconstritores no transoperatório e de analgésicos no pós-operatório não diferiu entre os grupos. Não houve complicações anestésicas. CONCLUSÕES: A anestesia subaracnóidea com bupivacaína a 0,5%, com clonidina, apresentou melhor analgesia que a anestesia peridural com ropivacaína a 0,75% com ou sem clonidina, porém todas foram seguras e eficazes. A clonidina contribuiu para diminuir a dor na anestesia subracnóidea.

Anestesia Eperidural; Raquianestesia; Hemorróidas; Dor; Clonidina


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