acb
Acta Cirúrgica Brasileira
Acta Cir. Bras.
0102-8650
1678-2674
Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia
São Paulo, SP, Brazil
The main purposes of veno-venous bypasses during orthotopic liver transplantation are: attenuation of subdiaphragmatic venous stasis, maintenance of satisfactory venous return to the heart, and efficient tissue perfusion. PVP, IHIVCP, CVP, MAP and RPP, as well as <FONT FACE="Symbol">D</font> PVP and <FONT FACE="Symbol">D</font> IHIVCP were investigated in six dogs, under general anesthesia, having their livers perfused by hepatic artery, and submitted to passive porto-jugular and cava-jugular shunts during two hours. Such shunts, were not able to obviate stagnation of blood in portal and caval veins, inducing stasis and lesser venous return to the heart, as suggested by increases of PP and PVCIIH and decreases of CVP values. Levels of MAP were not significantly different from those verified at T0, in the majority of studied times, and RPP values were significantly decreased from those at T0, in almost all instances. Such pressures were respectively maintained above 100 and 50 mmHg, and were attributed in part to a widespread arteriolar vasoconstriction. Pressure increments in PV (<FONT FACE="Symbol">D</font> PVP) were significantly smaller than those verified in the IHIVC (<FONT FACE="Symbol">D</font> IHIVCP), and such difference was attributed to splancnic compliance. Further decreases in PP and IHIVCP levels suggest a lower arterial flux to splancnic and systemic territories as a consequence of reduced venous return to the heart. PVP, IHIVCP, CVP, MAP and RPP determinations may comprise a practical mean to assist hemodynamic veno-venous bypass performance.
DESVIOS PORTA-JUGULAR E CAVA-JUGULAR PASSIVOS EM CÃES.
INVESTIGAÇÃO DE PRESSÕES SANGÜÍNEAS1
Antônio Roberto Barros Coelho2
Álvaro Antônio B. Ferraz2
Renato Dornelas Câmara Neto2
Edmundo Machado Ferraz3
Ayrton Ponce de Souza4
Coelho ARB, Ferraz AAB, Câmara Neto RD, Souza AP, Ferraz EM. Desvios porta-jugular e cava-jugular passivos em cães: investigação de pressões sangüíneas. Acta Cir Bras [serial online] 1999 Jan Mar; 14(1). Available from URL: http://www.scielo.br/acb.htm
RESUMO: Os principais objetivos dos desvios veno-venosos durante o transplante ortotópico de fígado são: atenuação da estase venosa subdiafragmática, manutenção do retorno satisfatório de sangue ao coração e perfusão tissular eficiente. Investigações sobre PP, PVCIIH, PVC, PAM e PPR, bem como D PP e D PVCIIH foram conduzidas em seis cães, sob anestesia geral, com fígados perfundidos pela Artéria Hepática, submetidos a desvios porta-jugular e cava-jugular passivos durante 2 horas. Estes desvios não foram capazes de evitar estagnação de sangue na VP e VCIIH, acarretando estase e menor retorno sangüíneo ao coração, sugeridos por aumentos significativos de PP e PVCIIH e quedas significantes nos níveis de PVC. Os valores de PAM não apresentaram diferenças significativas em relação ao tempo T0, na maior parte dos tempos avaliados, enquanto que os valores de PPR foram significativamente menores que os verificados no tempo T0, na maioria dos tempos estudados. Tais pressões mantiveram-se, respectivamente, acima de 100 e 50 mm de Hg, atribuindo-se tais resultados, em parte, à vasoconstricção arteriolar generalizada. Incrementos de pressão na VP (D PP) foram significativamente menos elevados que aqueles verificados na VCIIH (D PVCIIH), atribuindo-se tal diferença à complacência esplâncnica. Decréscimos ulteriores dos níveis de PP e PVCIIH sugerem queda do fluxo arterial para os territórios esplâncnico e sistêmico, decorrente de diminuição do retorno sangüíneo ao coração. Determinações de PP, PVCIIH, PVC, PAM e PPR podem constituir meio prático de avaliação hemodinâmica do desvio veno-venoso.
DESCRITORES: Veia portal. Veia cava inferior. Transplante de fígado. Cães.
INTRODUÇÃO
Durante o transplante ortotópico de fígado em cães, hepatectomia total sem preservação da Veia Cava Retrohepática pressupõe interrupção completa do fluxo das veias Porta e Cava Inferior Infra-Hepática. Nesta espécie, oclusão simultânea destas veias é pouco tolerada, acarretando óbito em período de tempo entre 20 a 35 minutos, devido a colapso cardio-circulatório e acidose2.
O desenvolvimento de técnicas de transplante ortotópico experimental tornou possível a adoção de desvios veno-venosos extracorpóreos, capazes de minimizar tais inconvenientes8,14,17, 18,19,22,29,32,33,42,43,44. Nestes desvios, o fluxo sangüíneo entre os territórios venosos subdiafragmáticos e o sistema da Veia Cava Superior tem sido restabelecido através de gradiente de pressão fisiológico (desvios passivos)3,13,32,33,42,45 ou, artificialmente, por dispositivos de bombeamento (desvios ativos)9,14,15,16,18,19,20,27,47.
O principal objetivo desses desvios consiste em atenuar estase venosa subdiafragmática, promover retorno sangüíneo ao coração capaz de manter débito cardíaco, pressão arterial e perfusão tissular eficiente.
Estudos sobre tais desvios revelam alterações de dados pressóricos da circulação, mais pronunciadas nos desvios veno-venosos passivos, caracterizadas por aumentos da pressão portal (PP) e da Veia Cava Inferior Infra-Hepática (PVCIIH), assim como quedas da pressão venosa central (PVC), pressão arterial média (PAM) e pressão de perfusão renal (PPR)5,6,7,28,31,36,47.
No presente trabalho, etapa de um estudo sistemático sobre desvios veno-venosos ativos e passivos, são investigados dados pressóricos de pré-carga e pós-carga cardíaca em cães submetidos a desvios porta-jugular e cava-jugular passivos e simultâneos.
MÉTODO
Seis cães mestiços, de ambos os sexos, com média de peso corporal de 17,8 ± 2,32 kg, sob anestesia geral com Pentobarbital sódico na dose de 30 mg/kg e respiração artificial controlada (VC = 15 ml/kg, FiO2 = 21% e FR = 16 cpm), foram submetidos a desvio porta-jugular e cava-jugular passivos, instituídos de modo independente e simultâneo (Figura 1), com tubos de SilasticI (D.I. = 4,8 mm - D.E. = 7,9 mm ou D.I. = 6,4 mm - D.E. = 9,5 mm), escolhidos de acordo com o porte dos animais e o calibre das veias Jugulares Externas, junto a desembocadura na Veia Subclávia. Desse modo, em dois animais foram utilizados tubos com diâmetro interno de 6,4 mm. Não foram realizadas hepatectomias, permanecendo os fígados vascularizados pela Artéria Hepática. Antes da instalação dos desvios foi administrada heparina endovenosa na dose de 1 mg/kg. A hidratação foi realizada com solução de Ringer Lactato na quantidade total de 250 ml, durante os experimentos.
FIGURA 1
. Desenho representativo do modelo experimental utilizado. AH - Artéria Hepática, DPJP - Desvio Porta-Jugular Passivo, VP - Veia Porta, DCJP - Desvio Cava-Jugular Passivo, VCI - Veia Cava Inferior, VE - Veia Esplênica, VJE - Veia Jugular Externa.
Nesses animais, foram estudados, de modo sistemático, dados de pressão portal (PP cm de H2O), pressão na Veia Cava Inferior Infra-Hepática (PVCIIH cm de H2O), pressão venosa central (PVC cm de H2O), pressão arterial média (PAM mm de Hg), pressão de perfusão renal (PPR = PAM - PVCIIH mm de Hg) e incrementos de pressão portal (D PP cm de H2O) e na Veia Cava Inferior Infra-hepática (D PVCIIH cm de H2O), estes últimos obtidos pela diferença entre os valores determinados após os desvios e os valores basais.
A análise comparativa foi realizada: a) entre as médias dos valores de PP, PVCIIH, PVC, PAM e PPR obtidos no "tempo zero" e aqueles verificados aos 5, 10, 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105 e 120 minutos da instalação dos desvios extracorpóreos porta-jugular e cava-jugular; b) entre as médias dos valores de PP, PVCIIH, PVC, PAM e PPR obtidos aos 5 minutos da instalação dos referidos desvios e aqueles constatados aos 10, 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105 e 120 minutos destes procedimentos; c) entre as médias dos valores de D PVCIIH obtidos aos 5, 10, 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105 e 120 minutos dos desvios programados e as médias dos valores de D PP, obtidos em tempos correspondentes. O tratamento estatístico consistiu na aplicação do teste "t" de Student, com correção do erro acidental e com intervalo de confiança de 95%.
Os experimentos foram conduzidos segundo o código de ética da OMS para pesquisa biomédica em animaisII.
RESULTADOS
1. Estudos de pressões na Veia Porta (PP) e na Veia Cava Inferior Infra-Hepática (PVCIIH)
No presente estudo, após a instalação dos desvios veno-venosos passivos, foi constatado aumentos significativos das médias dos valores de pressão na Veia Porta (PP) em comparação com aqueles verificados no "tempo zero" (Tabela 1). Tais aumentos ocorreram a partir dos 5 minutos destes desvios, os quais mantiveram-se significativamente elevados na maioria dos tempos estudados (Tabela 1). Verificou-se inexistência de alterações significativas entre os níveis constatados aos 45, 105 e 120 minutos da instalação das derivações e o "tempo zero" (Tabela 1). Detectou-se também quedas dos valores médios de PP aos 45 e 105 minutos da instituição dos desvios, em comparação com aqueles obtidos aos 5 minutos da instalação destes procedimentos (Tabela 1).
TABELA 1. Resultados da análise comparativa intragrupo realizada com as médias dos valores da PP, PVCIIH, PVC, PAM e PPR obtidos nos cães submetidos a desvios porta-jugular e cava-jugular passivos. PARÂMETROS TEMPOS T0T5T10T15T30T45T60T75T90T105T120PP cm de H2O 9,5 ± 0,514,3· ± 3,813,3· ± 2,411,9· ± 2,611,8· ± 2,311,0 ± 2,4 11,5· ± 2,912,3· ± 3,1 11,8· ± 2,810,8 ± 3,010,8± 4,2 14,3 ± 3,8 13,3 ± 2,411,9 ± 2,611,8 ± 2,311,0 * ± 2,411,5 ± 2,912,3 ± 3,111,8 ± 2,810,8 * ± 3,010,8 ± 4,2PVCIIH cm de H2O4,5 ± 0,014,0· ± 2,715,4· ± 4,013,2· ± 4,011,9· ± 4,411,3 · ± 4,011,3· ± 3,311,2· ± 2,19,8· ± 2,610,4· ± 2,010,6· ± 2,5 14,0 ± 2,715,4 ± 4,013,2 ± 4,011,9 ± 4,411,3 ± 4,011,3 ± 3,311,2 * ± 2,19,8 * ± 2,610,4 * ± 2,010,6 * ± 2,5PVC cm de H2O3,7 ± 0,33,2· ± 0,83,1· ± 0,43,6 ± 0,63,5 ± 0,62,8· ± 0,33,1· ± 0,63,0· ± 0,73,1· ± 0,42,9· ± 0,22,8· ± 0,6 3,2 ± 0,83,1 ± 0,43,6 ± 0,63,5 ± 0,62,8 ± 0,33,1 ± 0,63,0 ± 0,73,1 ± 0,42,9 ± 0,22,8 ± 0,6PAM mm de Hg117,5 ± 23,0103,8 ± 12,1103,8 ± 12,1112,0 ± 12,3104,0· ± 7,6108,0 ± 16,9101,0· ± 13,4108,8 ± 6,9104,0 ± 12,4105,0 ± 12,0102,0 ± 16,0 103,8 ± 12,1103,8 ± 12,1112,0 ± 12,3104,0 ± 7,6108,0 ± 16,9101,0 ± 13,4108,8 ± 6,9104,0 ± 12,4105,0 ± 12,0102,0 ± 16,0PPR mm de Hg114,2 ± 22,595,7· ± 9,893,5· ± 10,2101,3 ± 11,396,8· ± 6,498,7· ± 11,792,7· ± 13,8101,4 ± 8,197,2· ± 13,397,9· ± 13,595,0· ± 17,3 95,7 ± 9,893,5 ± 10,2101,3 ± 11,396,8 ± 6,498,7 ± 11,792,7 ± 13,8101,4 ± 8,197,2 ± 13,397,9 ± 13,595,0 ± 17,3p < 0,05 (Comparação com T
0) * p < 0,05 (Comparação com T
5)
Quanto aos níveis médios de PVCIIH, os aumentos foram também significativos a partir dos 5 minutos da instalação das derivações programadas, mantendo-se em patamares significativamente elevados em relação ao "tempo zero", até o final do período de avaliação (Tabela 1). Constatou-se no entanto, declínio significativo dos níveis pressóricos na VCIIH a partir dos 75 minutos da instalação desse desvio, quando comparado com os níveis verificados aos 5 minutos de seu funcionamento, sem contudo atingir os valores médios basais (Tabela 1).
Desenvolvimento de incrementos pressóricos significativamente mais elevados na VCIIH (D PVCIIH) foram verificados após a instalação das descompressões venosas, em relação aqueles constatados na VP (D PP), em tempos correspondentes (Tabela 2).
TABELA 2
. Resultados do estudo comparativo realizado, em tempos correspondentes, entre as médias dos valores dos incrementos de pressão na VCIIH (D PVCIIH) e na VP (D PP), calculados em relação ao "tempo zero", obtidos após a instalação dos desvios cava-jugular e porta-jugular.
PARÂMETROS
TEMPOS
T5
T10
T15
T30
T45
T60
T75
T90
T105
T120
D PVCIIH cm de H2O
10,4 · ± 3,5
11,1 · ± 4,0
8,7 · ± 4,1
7,4 · ± 4,4
7,8 · ± 4,4
7,6 · ± 3,5
6,7 · ± 2,1
5,3 · ± 3,2
5,9 · ± 2,0
6,0 · ± 2,8
D PP cm de H2O
6,0 ± 3,8
4,2 ± 1,4
3,4 ± 1,0
3,2 ± 0,9
1,9 ± 1,8
2,0 ± 2,3
2,0 ± 2,4
2,7 ± 1,8
0,5 ± 1,1
1,5 ± 5,4
p < 0,05
2. Estudos de pressão venosa central e de pressão arterial média (PVC, PAM)
Os valores médios de PVC apresentaram diminuições estatisticamente significativas a partir dos 5 minutos de iniciados os desvios veno-venosos subdiafragmáticos, na maioria dos tempos estudados, em relação aos níveis basais. Após os 5 minutos de funcionamento das derivações os níveis de PVC permaneceram inalterados (Tabela 1).
Com relação a PAM, na maioria dos tempos estudados, após o início das derivações veno-venosas, não foram constatadas alterações significativas dos níveis desse parâmetro em relação aqueles verificados no "tempo zero", exceção feita às diminuições significativas detectadas aos 30 e 60 minutos do início dessas derivações (Tabela 1). Não houve alterações significativas dos valores médios desse parâmetro após a instalação dos desvios extracorpóreos, quando comparados com aqueles verificados aos 5 minutos do funcionamento dos mesmos, os quais mantiveram-se em níveis superiores a 100 mm de Hg (Tabela 1).
3. Estudo de pressão de perfusão renal (PPR)
No presente estudo, na maioria dos tempos avaliados após o início dos desvios, os valores de PPR foram significativamente inferiores em comparação com aqueles verificados no "tempo zero", sem no entanto atingirem o nível médio de 50 mm de Hg (Tabela 1). Não foram observadas diferenças significativas após a instalação dos desvios se tomados como comparação os níveis determinados no tempo T5 (Tabela 1).
DISCUSSÃO
Em que pese a obtenção de calibres mais largos nas veias Jugulares Externas, em segmento próximo às veias Subclávias, e a escolha de tubos mais adequados aos portes dos animais, foram verificados aumentos significativos de pressão nos sistemas venosos submetidos a desvios e quedas significativas da PVC, na maioria dos tempos estudados (Tabela 1). Tais resultados são indicativos de estase por represamento sangüíneo nos territórios esplâncnico e da VCIIH, bem como de diminuição do retorno sangüíneo ao coração.
Os fluxos nos desvios extracorpóreos veno-venosos passivos, realizados de modo individualizado e simultâneo a partir dos troncos da VP e da VCIIH para as VJE, sofrem limitações por serem submetidos às resistências impostas pelos menores calibres dessas últimas veias. A descompressão passiva subdiafragmática pode ainda ser realizada de modo conjunto através de desvios porta-cava-jugular (Figura 2A)5,7, espleno-fêmoro-jugular (Figura 2B)31 ou fêmoro-jugular associado à anastomose porto-cava (Figura 2C)42,47, bem como de modo separado através de derivação espleno-jugular e fêmoro-jugular (Figura 2D)3,10. Nestas técnicas, a drenagem de volume sangüíneo de dois sistemas venosos, através de um único tubo de diâmetro determinado pelo calibre de uma Veia Jugular Externa, poderia acarretar estase e queda do retorno sangüíneo ao coração mais acentuadas. Por outro lado, o uso de veias afluentes do sistema porta e da VCIIH, implicando no emprego de cânulas de menores calibres, permitidos pelos vasos tributários dos sistemas venosos referidos, poderia apresentar resultados menos satisfatórios em relação ao seqüestro de sangue, à estase e ao volume de pré-carga. Embora o desvio passivo porto-cava-atrial possa constituir opção para obtenção de descompressão subdiafragmática mais eficiente, desde que tubos de maior diâmetro podem ser inseridos na aurícula direita, este método apresenta o inconveniente da abertura obrigatória da cavidade torácica (Figura 2E)22,23. Tais inferências baseiam-se na interpretação da lei de Poiseuille, aplicada a tubos rígidos {Fµ (P1 - P2)r4 / 8h c}III ou flexíveis {Fµ (P1 - P2) 2 [(a3 x b3) / (a2 + b2)] / 8h c}IV 24,38,41, bem como em informações de literatura12.
FIGURA 2
. A) Desvio porta-cava-jugular; B) Desvio espleno-fêmoro-jugular; C) Desvio fêmoro-jugular associado a anastomose porto-cava; D) Desvios espleno-jugular e fêmoro-jugular; e E) Desvio porta-cava-atrial.
Admitindo-se a ocorrência de queda do volume sangüíneo circulante, a ausência de diminuição significativa da PAM, na maioria dos tempos estudados (Tabela 1), poderia ser decorrente de vasoconstricção arterial esplâncnica e periférica e, conseqüentemente, de aumento compensatório da resistência vascular total (RVT). Por outro lado, diminuição do fluxo arterial esplâncnico e periférico, decorrente de vasoconstricção, poderia acarretar queda significativa dos níveis de PP e PVCIIH, detectadas após a instalação dos desvios extracorpóreos estudados (Tabela 1). Aumentos de PP e PVCIIH podem também produzir queda da pressão de perfusão esplâncnica, renal e das extremidades inferiores37.
As diferenças de incrementos de pressão entre os territórios venosos subdiafragmáticos poderiam ser devidas às características próprias de cada sistema venoso. Desse modo, a possível existência de maior complacência no sistema porta, oferecida sobretudo pelo baço, poderia ser responsável pela ocorrência de incrementos de pressão significativamente menores na Veia Porta (D PP) do que na VCIIH (D PVCIIH) (Tabela 2). Com patamares aparentemente mais elevados, resultados semelhantes foram obtidos com o uso de derivações espleno-jugular e fêmoro-jugular passivas, independentes e simultâneas35. Em estudos realizados com estase máxima produzida por oclusão total e aguda da Veia Porta, associada à esplenectomia, constatou-se níveis significativamente mais elevados de PP do que aqueles verificados quando este tipo de oclusão foi realizada com permanência do baço49. Nestes casos, onde o baço permaneceu, foi observado aumento expressivo do volume deste órgão. Em trabalhos realizados sobre oclusão total e aguda da VCIIH, incrementos de 1182,1% e 605,5% foram obtidos respectivamente aos 5 e 120 minutos após a oclusão desta veia11, enquanto que na oclusão total e aguda produzida na Veia Porta, tais incrementos foram de 675,1% e 261,1%4. Em ambas as situações, tais percentuais foram calculados em relação aos valores obtidos, em tempos correspondentes, nos respectivos Grupos Controle, nos quais os animais permaneceram com a VP e a VCIIH naturalmente pérvias.
Embora o fluxo sangüíneo renal, determinado pela razão entre o gradiente de pressão através do rim e a resistência vascular renal total [FSR = (PAR - PVR) / RVRT)]V25, constitua melhor indicador da filtração glomerular, pode-se estimar a eficácia do débito urinário através da pressão de perfusão renal (PPR) (PPR = PAM - PVCIIH)6. No presente trabalho, após a instalação das derivações venosas, na maioria dos tempos estudados, os níveis de PPR foram significativamente menores que aqueles verificados no "tempo zero", sem contudo atingirem valores médios aquém de 50 mm de Hg (Tabela 1), considerados críticos para a formação de urina6,21. A partir do tempo T10, estabilidade dos níveis de PPR foi evidenciada através de ausência de alterações significativas em comparação com o tempo T5 (Tabela 1). No entanto, sob condições de diminuição do retorno sangüíneo ao coração, aumento da resistência vascular sistêmica (RVS), podendo acarretar diminuição do fluxo sangüíneo renal e, conseqüentemente, queda da filtração glomerular, os valores de PPR poderiam constituir indicadores menos confiáveis da perfusão renal. Seqüência de eventos fisiopatológicos durante o uso de desvios veno-venosos passivos pode ser vista em fluxograma apresentado na Figura 3.
FIGURA 3
. Represamento e estase sangüínea nos territórios venosos subdiafragmáticos como fonte de alterações pressóricas durante os desvios porta-jugular e cava-jugular passivos e simultâneos em cães.
Estudos realizados em caninos e suínos submetidos a desvios veno-venosos passivos, através de diferentes técnicas, sugerem: 1. Estase venosa subdiafragmática representada por aumentos de pressão na Veia Porta ( PP) e na Veia Cava Inferior ( PVCI)1,2,30,31,35,48; 2. Diminuição do retorno sangüíneo ao coração traduzida por decréscimos de fluxo na Veia Porta (¯ FVP), Veia Cava Inferior (¯ FVCI) e circuito venoso extracorpóreo (¯ FCVE), decréscimos de pressão venosa central (¯ PVC), pressão na artéria pulmonar (¯ PAP), volume sangüíneo circulante (¯ VSC) e débito cardíaco/índice cardíaco (¯ DC/IC)1,2,26,28,30,31,34,35,36; e 3. Queda da perfusão tissular indicada por decréscimos de pressão arterial média (¯ PAM), pressão de perfusão renal (¯ PPR) e aumento da resistência vascular sistêmica ( RVS)1,6,21,26,30,31,34,39,40.
No entanto, em animais anhepáticos, desvio porto-fêmoro-jugular extracorpóreo ativo pode também induzir diminuição do retorno sangüíneo ao coração, evidenciado por quedas da pressão venosa central (¯ PVC) e do débito cardíaco (¯ DC), bem como por aumento compensatório da resistência vascular sistêmica ( RVS), sem alteração dos níveis de pressão arterial média (PAM)26. Comportamento idêntico foi também constatado quando a descompressão subdiafragmática foi obtida, de modo passivo, através de anastomose porto-cava associada a preservação do fluxo da Veia Cava Inferior26. Durante a fase anhepática do transplante ortotópico de fígado, porcos submetidos a desvios veno-venosos ativos apresentaram elevações de PP e PVCI mesmo com obtenção de fluxos máximos46.
Em cães normais, as velocidades médias de fluxo mensuradas na Veia Porta e na Veia Cava Inferior são, respectivamente, de 29,1 ± 2,1 e 26,6 ± 2,2 ml/Kg/min, estimando-se um retorno venoso esplâncnico, dos rins e extremidades inferiores ao coração da ordem de 55,7 ml/kg/min36. Em desvios porto-fêmoro-jugular passivo, a intensidade do fluxo médio total no circuito extracorpóreo foi de 20,5 ± 4,4 ml/kg/min, enquanto que, sob as mesmas condições, quando a circulação sangüínea foi determinada por bomba centrífuga, os níveis de velocidade média de fluxo na derivação extracorpórea elevaram-se para 36,0 ± 8,7 ml36, situando-se portanto abaixo do nível de fluxo de retorno venoso considerado normal. Resultados semelhantes foram obtidos com uso de bomba tipo rolete19. Em humanos submetidos a transplante ortotópico de fígado, derivações ativas foram admitidas como capazes de produzir estase venosa esplâncnica e das extremidades inferiores, diminuição do retorno sangüíneo ao coração e queda da velocidade fluxo no circuito veno-venoso extracorpóreo37.
Tais resultados sugerem que a insuficiência de fluxo tanto nas derivações passivas como nas ativas podem determinar estase venosa subdiafragmática, diminuição do retorno sangüíneo ao coração e queda da perfusão tissular. Monitorização de dados pressóricos (PP, PVCIIH, PVC, PAM e PPR) pode constituir meio prático para avaliação hemodinâmica durante o uso de descompressão venosa subdiafragmática passiva em transplante ortotópico de fígado.
Nas condições do presente trabalho as derivações porta-jugular e cava-jugular passivas empregadas, induziram estase na Veia Porta e na Veia Cava Inferior, de graus de intensidade compatíveis com manutenção dos níveis de pressão arterial média (PAM) e da pressão de perfusão renal (PPR), aparentemente mais favoráveis do que os obtidos com outros meios de desvio passivo referidos na literatura5,34.
CONCLUSÕES
Nas condições da presente pesquisa os desvios extracorpóreos porta-jugular e cava-jugular passivos, simultâneos e independentes, foram capazes de: 1. Induzir aumento da PP e da PVCIIH e queda da PVC, assim como de manter níveis médios de PAM e PPR acima de 100 e de 50 mm de Hg, respectivamente; 2. Promover incrementos de pressões na VCIIH (D PVCIIH) significativamente mais elevados do que aqueles verificados na VP (D PP); 3. Produzir quedas nos níveis de PP e PVCIIH, no evolver de seu funcionamento.
Coelho ARB, Ferraz AAB, Câmara Neto RD, Souza AP, Ferraz EM. Passive porto-jugular and cava-jugular shunts in dogs: investigation on blood pressures. Acta Cir Bras [serial online] 1999 Jan Mar; 14(1). Available from: URL: http://www.scielo.br/acb/htm
SUMMARY: The main purposes of veno-venous bypasses during orthotopic liver transplantation are: attenuation of subdiaphragmatic venous stasis, maintenance of satisfactory venous return to the heart, and efficient tissue perfusion. PVP, IHIVCP, CVP, MAP and RPP, as well as D PVP and D IHIVCP were investigated in six dogs, under general anesthesia, having their livers perfused by hepatic artery, and submitted to passive porto-jugular and cava-jugular shunts during two hours. Such shunts, were not able to obviate stagnation of blood in portal and caval veins, inducing stasis and lesser venous return to the heart, as suggested by increases of PP and PVCIIH and decreases of CVP values. Levels of MAP were not significantly different from those verified at T0, in the majority of studied times, and RPP values were significantly decreased from those at T0, in almost all instances. Such pressures were respectively maintained above 100 and 50 mmHg, and were attributed in part to a widespread arteriolar vasoconstriction. Pressure increments in PV (D PVP) were significantly smaller than those verified in the IHIVC (D IHIVCP), and such difference was attributed to splancnic compliance. Further decreases in PP and IHIVCP levels suggest a lower arterial flux to splancnic and systemic territories as a consequence of reduced venous return to the heart. PVP, IHIVCP, CVP, MAP and RPP determinations may comprise a practical mean to assist hemodynamic veno-venous bypass performance.
SUBJECT HEADINGS: Portal vein. Vena cava, inferior. Liver transplantation. Dogs.
Endereço para correspondência:
Prof. Edmundo Machado Ferraz
Rua Dom Sebastião Leme, 173/2501
52011-160 Recife - PE
Tel: (081) 423-5394 FAX: (081) 271-1526
1
. Trabalho realizado no Núcleo de Cirurgia Experimental do Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde e do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco.
2
. Professor Adjunto, Doutor, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Pernambuco.
3
. Professor Titular, Doutor, Livre Docente, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Pernambuco.
4
. Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Cirurgia, Doutor, Livre Docente, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Pernambuco.
I Dow Corning Corporation - Midland - Michigan - USA
II HOWARD-JONES, N. A CIOMS ethical code for animal experimentation. WHO Chronicle, v. 39, n. 2, p. 51-56, 1985.
III F = fluxo, P
1 - P
2 = gradiente de pressão, r = raio do tubo, h = viscosidade do líquido, c = comportamento do tubo.
IV a = menor semi-eixo da elipse, b = maior semi-eixo da elipse.
V FSR = Fluxo Sangüíneo Renal, PAR = Pressão na Artéria Renal, PVR = Pressão na Veia Renal e RVRT =
Resistência Vascular Renal Total.
1. Alvares-Cordero R, Narezo MQ. Problemas hemodinamicos del transplante hepatico experimental. Prensa Med Mex 1970; 35(7-8):299-305.
Problemas hemodinamicos del transplante hepatico experimental
Prensa Med Mex
1970
7
8
35
Alvares-Cordero
R
Narezo
MQ
2. Arullani A, Gargiulo A, Baroni B et al. Trapianto di fegato: studio fisiopatologico della fase epatopriva. Policlinico 1968; 75(6):319-31.
Trapianto di fegato: studio fisiopatologico della fase epatopriva
Policlinico
1968
319
31
6
75
Arullani
A
Gargiulo
A
Baroni
B
et al
3. Azpeitia D, Romero EG, Castillo-Olivares JL. Tecnicas derivativas durante la fase anhepatica del transplante. Rev Clin Esp 1972; 126(1):19-24.
Tecnicas derivativas durante la fase anhepatica del transplante
Rev Clin Esp
1972
19
24
1
126
Azpeitia
D
Romero
EG
Castillo-Olivares
JL
4. Barros Coelho AR. Oclusăo total e aguda da Veia Porta em căes: estudo com base em dados de pressőes arterial média, venosa central e portal; concentraçăo de hemoglobina, equilíbrio acido-básico, PO2 e percentual de saturaçăo de oxigęnio na hemoglobina
Oclusão total e aguda da Veia Porta em cães: estudo com base em dados de pressões arterial média, venosa central e portal; concentração de hemoglobina, equilíbrio acido-básico, PO2 e percentual de saturação de oxigênio na hemoglobina
Barros Coelho
AR
5. Beer Jr A, Castro e Silva Jr O, Rocha JAF et al. Estudo comparativo entre a utilizaçăo de "bypass" veno-venoso passivo e ativo: estudo experimental em căes. Acta Cir Bras 1991; 6(1):38.
Estudo comparativo entre a utilização de "bypass" veno-venoso passivo e ativo: estudo experimental em cães
Acta Cir Bras
1991
38
1
6
Beer Jr
A
Castro e Silva Jr
O
Rocha
JAF
et al
6. Beer Jr A, Rocha JPS, Rocha JAF et al. Comportamento da pressăo de perfusăo renal (PPR) durante o "bypass" veno-venoso ativo ou passivo: transplante de fígado experimental em căes. Acta Cir Bras 1991; 6(1):37.
Comportamento da pressão de perfusão renal (PPR) durante o "bypass" veno-venoso ativo ou passivo: transplante de fígado experimental em cães
Acta Cir Bras
1991
37
1
6
Beer Jr
A
Rocha
JPS
Rocha
JAF
et al
7. Beer Jr A, Rocha JPS, Rocha JAF et al. Alteraçőes hemodinâmicas induzidas por "bypass" ativo ou passivo durante transplante ortotópico (TX): trabalho experimental em căes. Acta Cir Bras 1991; 6(1):37-8.
Alterações hemodinâmicas induzidas por "bypass" ativo ou passivo durante transplante ortotópico (TX): trabalho experimental em cães
Acta Cir Bras
1991
37
8
1
6
Beer Jr
A
Rocha
JPS
Rocha
JAF
et al
8. Birtch AG, Moore FD. Experience in liver transplantation. Transplant Ver 1969; 2:90-128.
Experience in liver transplantation
Transplant Ver
1969
90
128
2
Birtch
AG
Moore
FD
9. Bitter-Suermann H, Love JA, Bethune DCG et al. A comparation of shunting methods in the anhepatic phase of porcine liver transplantation. Transplant Proc 1984; 16(4):1133-5.
A comparation of shunting methods in the anhepatic phase of porcine liver transplantation
Transplant Proc
1984
4
16
Bitter-Suermann
H
Love
JA
Bethune
DCG
et al
10. Bonilla-Naar A, Alvares-Vasquez A. New one stage technique for total hepatectomy and homotransplantation of the liver in dogs. Surgery 1963; 54(3):517-20.
New one stage technique for total hepatectomy and homotransplantation of the liver in dogs
Surgery
1963
517
20
3
54
Bonilla-Naar
A
Alvares-Vasquez
A
11. Cavalcanti AM. Oclusăo total e aguda da veia cava Inferior entre as desembocaduras das veias renais e o fígado em căes, com vistas de aplicaçăo ao transplante ortotópico de fígado: avaliaçăo com base em dados laboratoriais e pressóricos da circulaçăo sangüínea
Oclusão total e aguda da veia cava Inferior entre as desembocaduras das veias renais e o fígado em cães, com vistas de aplicação ao transplante ortotópico de fígado: avaliação com base em dados laboratoriais e pressóricos da circulação sangüínea
Cavalcanti
AM
12. Coelho ARB, Souza AP, Ferraz EM et al. Estudo comparativo entre derivaçăo extracorpórea espleno-jugular e porto-jugular sem bombeamento em căes com vista de aplicaçăo ao transplante ortotópico de fígado: avaliaçăo com base em dados pressóricos da circulaçăo sangüínea e do metabolismo ácido-básico. In: Fórum de Pesquisa do Colégio Brasileiro de Cirurgiőes. Rio de Janeiro, 3, 1988.
1988
Coelho
ARB
Souza
AP
Ferraz
EM
et al
13. Cooperman AM, Woods JE, Mcilrath DC. Simplified method of canine orthotopic hepatic transplantation. Am J Surg 1971; 122(6):797-801.
Simplified method of canine orthotopic hepatic transplantation
Am J Surg
1971
797
801
6
122
Cooperman
AM
Woods
JE
Mcilrath
DC
14. Cutropia JC, Coratolo F, Spinetta A et al. Transplante hepático ortotópico experimental. Rev Esp Enferm Apar Dig 1972; 38(5):553-70.
Transplante hepático ortotópico experimental
Rev Esp Enferm Apar Dig
1972
553
70
5
38
Cutropia
JC
Coratolo
F
Spinetta
A
et al
15. De Carlis L, Doglia M, Fassati LR et al. Veno-venous bypass without heparin in orthotopic liver allotransplantation in the pig. Int Surg 1986; 71:76-8.
Veno-venous bypass without heparin in orthotopic liver allotransplantation in the pig
Int Surg
1986
76
8
71
De Carlis
L
Doglia
M
Fassati
LR
et al
16. De Carlis L, Rossi G, Fassati LR et al. Circolazione extracorporea veno-venosa nel trapianto ortotopico di fegato: studio sperimentale. Minerva Chir 1986; 41(9):729-35.
Circolazione extracorporea veno-venosa nel trapianto ortotopico di fegato: studio sperimentale
Minerva Chir
1986
729
35
9
41
De Carlis
L
Rossi
G
Fassati
LR
et al
17. Denmark SW, Shaw Jr BW, Starzl TE et al. Veno-venous bypass without systemic anticoagulation in canine and human liver transplantation. Surg Forum 1983; 34:380-2.
Veno-venous bypass without systemic anticoagulation in canine and human liver transplantation
Surg Forum
1983
380
2
34
Denmark
SW
Shaw Jr
BW
Starzl
TE
et al
18. Díliz H, Mercado MA, Rojas G et al. New technique for veno-venous bypass in a canine liver transplant model. Transplant Proc 1992; 24(5):1987-8.
New technique for veno-venous bypass in a canine liver transplant model
Transplant Proc
1992
1987
8
5
24
Díliz
H
Mercado
MA
Rojas
G
et al
19. Díliz Pérez HS, Pacheco FRR, Mendoza JAV et al. Transplante hepático ortotópico en perros: la importancia de la utilización de un cortocircuito veno-venoso portosistémico. Rev Gastroenterol Méx 1987; 52(4):205-9.
Transplante hepático ortotópico en perros: la importancia de la utilización de un cortocircuito veno-venoso portosistémico
Rev Gastroenterol Méx
1987
205
9
4
52
Díliz Pérez
HS
Pacheco
FRR
Mendoza
JAV
et al
20. Falcini F, Martini E, Marsili M et al. Veno-venous bypass in experimental liver transplantation: portal-jugular versus caval-portal-jugular. G Chir 1990; 11(4):206-10.
Veno-venous bypass in experimental liver transplantation: portal-jugular versus caval-portal-jugular
G Chir
1990
206
10
4
11
Falcini
F
Martini
E
Marsili
M
et al
21. Fernandes LP, Rocha MC, Silva Jr OC. Estudo hemodinâmico na derivaçăo veno-venosa passiva durante isquemia e reperfusăo hepática em căes. Acta Cir Bras 1993; 8(2):59-62.
Estudo hemodinâmico na derivação veno-venosa passiva durante isquemia e reperfusão hepática em cães
Acta Cir Bras
1993
59
62
2
8
Fernandes
LP
Rocha
MC
Silva Jr
OC
22. Fonkalsrud EW, Joseph WL, Tocornal JA et al. Allogeneic hepatic transplantation using cadaveric donnors with clinical application. J Pediatr Surg 1968; 3(2): 300-8.
Allogeneic hepatic transplantation using cadaveric donnors with clinical application
J Pediatr Surg
1968
300
8
2
3
Fonkalsrud
EW
Joseph
WL
Tocornal
JA
et al
23. Fonkalsrud EW, Stevens GH, Joseph WL et al. Orthotopic liver allotransplantation using an internal vascular shunt. Surg Gynecol Obstet 1968; 127(5):1051-7.
Orthotopic liver allotransplantation using an internal vascular shunt
Surg Gynecol Obstet
1968
1051
7
5
127
Fonkalsrud
EW
Stevens
GH
Joseph
WL
et al
24. Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica. In: Guyton AC, Hall JE. Visăo geral da circulaçăo: a física médica da pressăo, fluxo e resistęncia. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997. p 147-55.
Visão geral da circulação: a física médica da pressão, fluxo e resistência
1997
147
55
Guyton
AC
Hall
JE
Guyton
AC
Hall
JE
25. Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica. In: Guyton AC, Hall JE. Formaçăo de urina pelos rins: I. Filtraçăo glomerular, fluxo sangüíneo renal e seu controle. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997. p 291-305.
Formação de urina pelos rins: I. Filtração glomerular, fluxo sangüíneo renal e seu controle
1997
291
305
Guyton
AC
Hall
JE
Guyton
AC
Hall
JE
26. Ishine N, Tanaka N, Yagi T et al. Postreperfusion syndrome in swine liver transplantation: comparison between orthotopic liver transplantation and total hepatectomy with portacaval shunt using aortic graft. Transplant Proc 1996; 28(3):1756-58.
Postreperfusion syndrome in swine liver transplantation: comparison between orthotopic liver transplantation and total hepatectomy with portacaval shunt using aortic graft
Transplant Proc
1996
1756
58
3
28
Ishine
N
Tanaka
N
Yagi
T
et al
27. Kam I., Lynch S, Todo S et al. Low flow venovenous bypasses in small dogs and pediatric patients undergoing replacement of the liver. Surg Gynecol Obstet 1986; 163(1): 33-6.
Low flow venovenous bypasses in small dogs and pediatric patients undergoing replacement of the liver
Surg Gynecol Obstet
1986
33
6
1
163
Kam
I.
Lynch
S
Todo
S
et al
28. Karácsonyi S, Faller J, Simó G et al. Circulatory changes in the anhepatic phase of experimental liver transplantation. Acta Chir Acad Sci Hung 1972; 13(2):141-51.
Circulatory changes in the anhepatic phase of experimental liver transplantation
Acta Chir Acad Sci Hung
1972
141
51
2
13
Karácsonyi
S
Faller
J
Simó
G
et al
29. Kaupp Jr H, Starzl TE. The use of an external bypass during experimental total hepatectomy. Surgery 1960; 48(2):330-1.
The use of an external bypass during experimental total hepatectomy
Surgery
1960
330
1
2
48
Kaupp Jr
H
Starzl
TE
30. Magrin I, Nery JR, Beer Jr A et al. Alteraçőes hemodinâmicas durante o bypass porto-cava-jugular passivo. Rev Bras Anestesiol 1990; 40(12):CBA3.
Alterações hemodinâmicas durante o bypass porto-cava-jugular passivo
Rev Bras Anestesiol
1990
CBA3
12
40
Magrin
I
Nery
JR
Beer Jr
A
et al
31. Memsic L, Quinones-Baldrich W, Kaufman R et al. A comparation of porcine orthotopic liver transplantation using a venous-venous bypass with and without a monpulsatile perfusion pump. J Surg Res 1986; 41:33-40.
A comparation of porcine orthotopic liver transplantation using a venous-venous bypass with and without a monpulsatile perfusion pump
J Surg Res
1986
33
40
41
Memsic
L
Quinones-Baldrich
W
Kaufman
R
et al
32. Moore FD, Smith LL, Burnap TK et al. One-stage homotransplantation of the liver following total hepatectomy in dogs. Transplant Bull 1959; 6:103-7.
One-stage homotransplantation of the liver following total hepatectomy in dogs
Transplant Bull
1959
103
7
6
Moore
FD
Smith
LL
Burnap
TK
et al
33. Moore FD, Wheeler HB, Demissianos HV et al. Experimental whole-organ transplantation of the liver and of the spleen. Ann Surg 1960; 152(3):374-87.
Experimental whole-organ transplantation of the liver and of the spleen
Ann Surg
1960
374
87
3
152
Moore
FD
Wheeler
HB
Demissianos
HV
et al
34. Motsch J, Zimmermann FA. Effects of a passive venous bypass on cardiovascular and acid-base balance variables during liver transplantation in pigs. J Cardiothorac Anesth 1987; 1(6):535-42.
Effects of a passive venous bypass on cardiovascular and acid-base balance variables during liver transplantation in pigs
J Cardiothorac Anesth
1987
6
1
Motsch
J
Zimmermann
FA
35. Nakao A, Kano T, Nonami T, Harada A, Ohkura K, Takagi H, Kondo T, Mori Y. Aplication of an antithrombogenic Anthronâ bypass tube to experimental orthotopic liver transplantation: studies on blood coagulation and fibrinolysis. Trans Am Soc Artif Intern Organs 1986; 32(1):503-7.
Aplication of an antithrombogenic Anthron<FONT FACE="Symbol">â</font> bypass tube to experimental orthotopic liver transplantation: studies on blood coagulation and fibrinolysis
Trans Am Soc Artif Intern Organs
1986
503
7
1
32
Nakao
A
Kano
T
Nonami
T
Harada
A
Ohkura
K
Takagi
H
Kondo
T
Mori
Y
36. Ohkohchi N, Sasaki T, Katoh H et al. Coagulability and fibrinolitic changes during veno-venous bypass in liver transplantation. Tohoku J Exp Med 1987; 152(4):375-80.
Coagulability and fibrinolitic changes during veno-venous bypass in liver transplantation
Tohoku J Exp Med
1987
375
80
4
152
Ohkohchi
N
Sasaki
T
Katoh
H
et al
37. Paulsen AW, Whitten CW, Ramsay MAE et al. Considerations for anesthetic management during veno-venous bypass in adult hepatic transplantation. Anesth Analg 1989; 68:489-96.
Considerations for anesthetic management during veno-venous bypass in adult hepatic transplantation
Anesth Analg
1989
489
96
68
Paulsen
AW
Whitten
CW
Ramsay
MAE
et al
38. Sassano JJ. The rapid infusion system. In: Winter PM, Kang YG. Hepatic transplantation: anesthetic and perioperative management. New York: Prager; 1986. p 120-34.
Hepatic transplantation: anesthetic and perioperative management
1986
120
34
Sassano
JJ
Winter
PM
Kang
YG
39. Serrou B, Coburg AJ, Abouna GM et al. Hemodynamic and metabolic stability after total hepatectomy in the dog. Int Surg 1971; 55(4):235-42.
Hemodynamic and metabolic stability after total hepatectomy in the dog
Int Surg
1971
235
42
4
55
Serrou
B
Coburg
AJ
Abouna
GM
et al
40. Serrou B, Michel H, Coburg A et al. Hépatectomie totale chez le chien: etude appliquée ŕ la transplantation du foie. Lyon Chir 1971; 67(5):385-8.
Hépatectomie totale chez le chien: etude appliquée à la transplantation du foie
Lyon Chir
1971
385
8
5
67
Serrou
B
Michel
H
Coburg
A
et al
41. Souza AP, Wanderley JE, Torreăo de Sá G et al. Modificaçőes imediatas da pressăo da veia. cava posterior do căo após ligadura abaixo das VV. renais medidas acima da ligadura. An Fac Med Univ Recife 1963; 23(2):147-57.
Modificações imediatas da pressão da veia. cava posterior do cão após ligadura abaixo das VV. renais medidas acima da ligadura
An Fac Med Univ Recife
1963
147
57
2
23
Souza
AP
Wanderley
JE
Torreão de Sá
G
et al
42. Starzl TE, Kaupp Jr H, Brock DR et al. Reconstructive problems in canine liver homotransplantation with special reference to the postoperative role of hepatic venous flow. Surg Gynecol Obstet 1960; 111(6):733-43.
Reconstructive problems in canine liver homotransplantation with special reference to the postoperative role of hepatic venous flow
Surg Gynecol Obstet
1960
733
43
6
111
Starzl
TE
Kaupp Jr
H
Brock
DR
et al
43. Starzl TE, Marchioro TL, Huntley RT et al. Experimental and clinical homotransplantation of the liver. Ann N Y Acad Sci 1964; 120:739-65.
Experimental and clinical homotransplantation of the liver
Ann N Y Acad Sci
1964
739
65
120
Starzl
TE
Marchioro
TL
Huntley
RT
et al
44. Starzl TE, Putnam CW. Experience in hepatic transplantation. Philadelphia: W.B. Saunders; 1969.
Experience in hepatic transplantation
1969
Starzl
TE
Putnam
CW
45. Stuart FP, Torres E, Hester WJ et al. Orthotopic autotransplantation and allotransplantation. Ann Surg 1967; 165(3):325-40.
Orthotopic autotransplantation and allotransplantation
Ann Surg
1967
325
40
3
165
Stuart
FP
Torres
E
Hester
WJ
et al
46. Takahashi T. Experimental study on orthotopic liver transplantation using veno-venous bypass in the pig: the evaluation of hemodynamic alterations and the estimation of appropriate bypass flow during the period of the anhepatic state. Hokaido Igaku Zasshi 1987; 62(4):616-28.
Experimental study on orthotopic liver transplantation using veno-venous bypass in the pig: the evaluation of hemodynamic alterations and the estimation of appropriate bypass flow during the period of the anhepatic state
Hokaido Igaku Zasshi
1987
616
28
4
62
Takahashi
T
47. Toledo-Pereyra LH, Mackenzie GH. Orthotopic liver transplantation with the assistance of an external shunt and a nonpulsatile perfusion pump. Transplantation 1983; 35(1):102-4.
Orthotopic liver transplantation with the assistance of an external shunt and a nonpulsatile perfusion pump
Transplantation
1983
102
4
1
35
Toledo-Pereyra
LH
Mackenzie
GH
48. Van Voorst SJ, Peters TG, Buice RG et al. Investigation of passive venovenous shunts during the anhepatic period of canine hepatic transplantation. Am Surg 1988; 54(8):513-6.
Investigation of passive venovenous shunts during the anhepatic period of canine hepatic transplantation
Am Surg
1988
513
6
8
54
Van Voorst
SJ
Peters
TG
Buice
RG
et al
49. Vasconcelos AF, Von Söhsten W, Barros Coelho AR et al. Oclusăo total e aguda da veia porta associada ŕ esplenectomia em căes: estudo com base em dados hemodinâmicos de pressăo arterial média, pressăo venosa central e pressăo portal, com vistas de aplicaçăo ao transplante ortotópico de fígado. In: Encontro Científico dos Estudantes de Medicina. Belo Horizonte, 19, 1988.
1988
Vasconcelos
AF
Von Söhsten
W
Barros Coelho
AR
et al
Authorship
Antônio Roberto Barros Coelho
Universidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das ClínicasUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das Clínicas
Álvaro Antônio B. Ferraz
Universidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das ClínicasUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das Clínicas
Renato Dornelas Câmara Neto
Universidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das ClínicasUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das Clínicas
Edmundo Machado Ferraz
Universidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das ClínicasUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das Clínicas
Ayrton Ponce de Souza
Universidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das ClínicasUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das Clínicas
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Universidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das ClínicasUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de Pernambuco, Depto. de Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde, Hospital das Clínicas
FIGURA 2
. A) Desvio porta-cava-jugular; B) Desvio espleno-fêmoro-jugular; C) Desvio fêmoro-jugular associado a anastomose porto-cava; D) Desvios espleno-jugular e fêmoro-jugular; e E) Desvio porta-cava-atrial.
FIGURA 3
. Represamento e estase sangüínea nos territórios venosos subdiafragmáticos como fonte de alterações pressóricas durante os desvios porta-jugular e cava-jugular passivos e simultâneos em cães.
TABELA 1 . Resultados da análise comparativa intragrupo realizada com as médias dos valores da PP, PVCIIH, PVC, PAM e PPR obtidos nos cães submetidos a desvios porta-jugular e cava-jugular passivos.
TABELA 2
. Resultados do estudo comparativo realizado, em tempos correspondentes, entre as médias dos valores dos incrementos de pressão na VCIIH (D PVCIIH) e na VP (D PP), calculados em relação ao "tempo zero", obtidos após a instalação dos desvios cava-jugular e porta-jugular.
imageFIGURA 2
. A) Desvio porta-cava-jugular; B) Desvio espleno-fêmoro-jugular; C) Desvio fêmoro-jugular associado a anastomose porto-cava; D) Desvios espleno-jugular e fêmoro-jugular; e E) Desvio porta-cava-atrial.
open_in_new
imageFIGURA 3
. Represamento e estase sangüínea nos territórios venosos subdiafragmáticos como fonte de alterações pressóricas durante os desvios porta-jugular e cava-jugular passivos e simultâneos em cães.
open_in_new
table_chartTABELA 1 . Resultados da análise comparativa intragrupo realizada com as médias dos valores da PP, PVCIIH, PVC, PAM e PPR obtidos nos cães submetidos a desvios porta-jugular e cava-jugular passivos.
PARÂMETROS
TEMPOS
T0
T5
T10
T15
T30
T45
T60
T75
T90
T105
T120
PP
cm de H2O
9,5 ± 0,5
14,3· ± 3,8
13,3· ± 2,4
11,9· ± 2,6
11,8· ± 2,3
11,0 ± 2,4
11,5· ± 2,9
12,3· ± 3,1
11,8· ± 2,8
10,8 ± 3,0
10,8± 4,2
14,3 ± 3,8
13,3 ± 2,4
11,9 ± 2,6
11,8 ± 2,3
11,0 * ± 2,4
11,5 ± 2,9
12,3 ± 3,1
11,8 ± 2,8
10,8 * ± 3,0
10,8 ± 4,2
PVCIIH
cm de H2O
4,5 ± 0,0
14,0· ± 2,7
15,4· ± 4,0
13,2· ± 4,0
11,9· ± 4,4
11,3 · ± 4,0
11,3· ± 3,3
11,2· ± 2,1
9,8· ± 2,6
10,4· ± 2,0
10,6· ± 2,5
14,0 ± 2,7
15,4 ± 4,0
13,2 ± 4,0
11,9 ± 4,4
11,3 ± 4,0
11,3 ± 3,3
11,2 * ± 2,1
9,8 * ± 2,6
10,4 * ± 2,0
10,6 * ± 2,5
PVC
cm de H2O
3,7 ± 0,3
3,2· ± 0,8
3,1· ± 0,4
3,6 ± 0,6
3,5 ± 0,6
2,8· ± 0,3
3,1· ± 0,6
3,0· ± 0,7
3,1· ± 0,4
2,9· ± 0,2
2,8· ± 0,6
3,2 ± 0,8
3,1 ± 0,4
3,6 ± 0,6
3,5 ± 0,6
2,8 ± 0,3
3,1 ± 0,6
3,0 ± 0,7
3,1 ± 0,4
2,9 ± 0,2
2,8 ± 0,6
PAM
mm de Hg
117,5 ± 23,0
103,8 ± 12,1
103,8 ± 12,1
112,0 ± 12,3
104,0· ± 7,6
108,0 ± 16,9
101,0· ± 13,4
108,8 ± 6,9
104,0 ± 12,4
105,0 ± 12,0
102,0 ± 16,0
103,8 ± 12,1
103,8 ± 12,1
112,0 ± 12,3
104,0 ± 7,6
108,0 ± 16,9
101,0 ± 13,4
108,8 ± 6,9
104,0 ± 12,4
105,0 ± 12,0
102,0 ± 16,0
PPR
mm de Hg
114,2 ± 22,5
95,7· ± 9,8
93,5· ± 10,2
101,3 ± 11,3
96,8· ± 6,4
98,7· ± 11,7
92,7· ± 13,8
101,4 ± 8,1
97,2· ± 13,3
97,9· ± 13,5
95,0· ± 17,3
95,7 ± 9,8
93,5 ± 10,2
101,3 ± 11,3
96,8 ± 6,4
98,7 ± 11,7
92,7 ± 13,8
101,4 ± 8,1
97,2 ± 13,3
97,9 ± 13,5
95,0 ± 17,3
table_chartTABELA 2
. Resultados do estudo comparativo realizado, em tempos correspondentes, entre as médias dos valores dos incrementos de pressão na VCIIH (D PVCIIH) e na VP (D PP), calculados em relação ao "tempo zero", obtidos após a instalação dos desvios cava-jugular e porta-jugular.