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Tonometria a gás para a avaliação da perfusão da mucosa gastrointestinal: sepse clínica e experimental. Parte 2

Evidências clínicas e experimentais substanciais indicam que o território circulatório mesentérico, principalmente na mucosa intestinal, é altamente vulnerável a redução na oferta de oxigênio e predisposto a lesão precoce na presença de alterações hemodinâmicas induzidas pela sepse e choque séptico. A hipóxia ou isquemia intestinal é um dos possíveis mecanismos contribuintes para a disfunção da barreira gastrointestinal que pode estar associada com o desenvolvimento da resposta inflamatória sistêmica e com a síndrome da disfunção de múltiplos órgãos, a principal causa comum de morte na sepse. Monitorar a perfusão intestinal na sepse experimental e clínica pode fornecer dados valiosos quanto a novas intervenções e tratamentos altamente necessários para reduzir disfunção de múltiplos órgãos e mortalidade extremamente elevadas na sepse. Apresentamos nossa experiência com a tonometria a gás como monitor da adequação da perfusão da mucosa gastrointestinal na sepse clínica e experimental, e com o uso de drogas vasoativas no controle hemodinâmico em pacientes com choque séptico.

Choque séptico; Falência de múltiplos órgãos; Tonometria; Sepse; Catecolaminas; Mucosa intestinal


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