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O efeito da oxigenoterapia hiperbárica na cicatrização da anastomose esofagojejunal em ratos

OBJETIVO: Avaliar o efeito da oxigenoterapia hiperbárica na cicatrização da anastomose esôfagojejunal em ratos gastrectomizados. MÉTODOS: 40 ratos Wistar, adultos machos, pesando entre 322g e 506g, foram divididos aleatoriamente em dois grupos. No grupo A (grupo controle) 20 ratos foram submetidos à gastrectomia total. No grupo B, 20 ratos foram gastrectomizados e receberam tratamento pós-operatório com oxigênio hiperbárico, 90 minutos/dia durante sete dias. Todos os ratos foram sacrificados no oitavo dia pós-operatório e avaliados de acordo com as seguintes variáveis: a) presença de fístula anastomótica; b) avaliação da cicatrização da anastomose esôfagojejunal pela medida da força de ruptura à tração na linha da sutura conforme Hendriks & Mastboom; c) determinação da concentração de colágeno na anastomose pelos critérios de Kovács. Para análise estatística comparativa entre os grupos foi utilizado o teste "t" de Student, considerando-se como significativo o valor de p=0.05. RESULTADOS: A mortalidade foi de 20%. Morreram cinco ratos do grupo A e tres do grupo B (p= N.S.). Ocorreu uma fístula anastomótica em cada grupo não relacionadas a óbito. A medida da força de ruptura à tração na linha da sutura (p= 0.528) e a determinação da concentração de colágeno na anastomose esôfagojejunal (p= 0.89) não mostrou diferença estatisticamente significativa entre os grupos A e B. CONCLUSÃO: A oxigenoterapia hiperbárica não interferiu no processo de cicatrização da anastomose esôfagojejunal.

Anastomose Cirúrgica; Colágeno; Resistência à Tração; Oxigenoterapia; Ratos


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