Objetivo: Avaliar a exequibilidade e a segurança da esplenectomia subtotal com preservação do polo inferior do baço por videolaparoscopia, e a viabilidade do referido polo. Métodos: 20 ratos Wistar, machos, pesando entre 365g e 474g (MA 417,92 ± 36,15g) foram operados e distribuídos em dois grupos de acordo com a época da retirada do polo inferior para estudo: grupo 1 do 10º dia, (n= 10), grupo 2, do 80º dia (n=10). A porção superior do baço que serviu de controle da viabilidade do pólo inferior e esse remanescente, retirados no término do experimento, foram medidos, pesados e enviados para exame morfológico. Resultados: A técnica foi exeqüível em todos os casos. O peso médio percentual do polo inferior avaliado de forma indireta no 10º dia foi 53,67% ± 11,59%, e no 80º dia 62,69% ± 6,89%. Houve dois óbitos após a cirurgia, provavelmente por mal condução da anestesia e/ou do pneumoperitônio, e um tardiamente por causa desconhecida. O exame macro e microscópico do polo inferior nos 17 animais sobreviventes e no que faleceu tardiamente mostrou necrose em um caso (5,9%). Conclusões: A esplenectomia subtotal com preservação do pólo inferior por videolaparoscopia em ratos foi exequível e segura. O polo inferior do baço mostrou-se viável em 94,1% dos animais.
Baço; Esplenectomia; Laparoscopia; Ratos
