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Efeito da estreptoquinase na prevenção de aderências intra-abdominais no rato

O objetivo deste estudo foi determinar o efeito da estreptoquinase, derivada do estreptococo com ação fibrinolítica, na prevenção de aderências intra peritoneais em ratos. Oitenta animais forma distribuídos em 4 grupos de 20 animais cada. O grupo A (controle) recebeu solução salina pela via intraperitoneal; o grupo B recebeu estreptoquinase pela via intraperitoneal na dose de 60.000 unidades por quilograma de peso diluído em 2 ml de solução salina; o grupo C recebeu 60.000 unidades de estreptoquinase diluído em 1mililitro (ml) de solução salina pela via intravenosa e o grupo D recebeu 30.000 unidades de estreptoquinase em 2 ml de solução salina pela via intraperitoneal e 30.000 unidades de estreptoquinase diluídas em 1 ml de solução salina pela via intravenosa. Os animais foram submetidos, aleatoriamente, a laparotomia mediana para a colocação de fios de suturas que induziriam a formação de aderências do tipo isquêmica de acordo com o modelo de FERRAZ-NETO e col. (1991) modificado, e sacrificados com uma dose letal de éter sulfúrico no 3º e no 7º dia de pós operatório. A estreptoquinase mostrou ser efetiva na prevençãode aderências quando utilizadas pela via intraperitoneal (p=0,0349) ou quando ministradas simultaneamente pela via intraperitoneal e pela via intravenosa (p=0,0073). A comparação dos resultados no 3º e do 7º dia de pós operatório, em um mesmo grupo, mostrou que não há diferença estatisticamente significante, sugerindo que a droga age no início do processo de cicatrização. Conclui-se que a estreptoquinase é efetiva na prevenção de aderências quando utilizadas pela via intraperitoneal ou quando se combina a via intraperitoneal com a via intravenosa nas doses utilizadas, em ratos.

Aderências; Cicatrização; Estreptoquinase


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