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O reparo de lesão esplênica por laparoscopia: o uso da cola de fibrina em porcos heparinizados

OBJETIVO: Investigar a eficácia da cola de fibrina (via laparoscópica) na hemostasia de uma lesão no baço de porco heparinizado. MÉTODOS: Dezoito suínos Landrace foram submetidos a lesão do baço e distribuídos aleatoriamente: GHA (heparina adesivo), GH (heparina sem adesivo) e GS (Sham - sem heparina ou adesivo). Dez minutos antes dos procedimentos uma dose única (200UI/kg) de heparina sódica (EV) foi administrada nos grupos GHA e GH. A fibrina (GHA) foi aplicada após a lesão e registrado o tempo até a polimerização e formação do coágulo. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre os grupos (teste de Fisher), considerando o peso e o tempo de cirurgia. A quantidade de sangue na cavidade abdominal de GH foi significativamente maior em comparação ao GS e, especialmente, com o GHA (p<0,004). Não foram observadas diferenças significativas na temperatura corporal, frequência cardíaca, débito cardíaco, pressão arterial ou pressão da artéria pulmonar durante o experimento (20 minutos). O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) foi menor no GHA em relação ao GH (p<0,003). CONCLUSÃO: A cola de fibrina biológica aplicada por laparoscopia é eficaz para a hemostasia de lesões no baço menor em um modelo suíno sob o efeito de drogas anticoagulantes.

Ruptura Esplênica; Adesivo Tecidual de Fibrina; Laparoscopia; Hemostasia Cirúrgica; Coelhos


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