RESUMO
Objetivo avaliar os primeiros seis meses da implantação da avaliação do frênulo lingual em um hospital universitário.
Métodos análise do banco de dados de recém-nascidos no hospital no período da implantação da triagem do frênulo lingual. Foram incluídos no estudo recém-nascidos saudáveis, de ambos os gêneros e internados em alojamento conjunto.
Resultados nasceram 1151 bebês no período estudado; destes, 974 foram internados no alojamento conjunto e cumpriram os critérios de inclusão e exclusão. Realizaram a triagem do frênulo lingual 824 bebês. Foi possível observar que a triagem do frênulo lingual alcançou, em média, 84,1% de recém-nascidos do alojamento conjunto nos meses estudados. Do total de avaliações realizadas, observou-se média de casos normais de 89,8% e de 6,6% com necessidade de reavaliação ambulatorial. A média de casos identificados com anquiloglossia, já na triagem neonatal, foi de 3,5% e no retorno ambulatorial foi de 38,5%. O percentual médio de faltas na reavaliação foi de 28,6%.
Conclusão nos primeiros seis meses da implantação da triagem do frênulo lingual, foi possível verificar que a cobertura de triagem foi de 84,6% e que há necessidade de estratégias para ampliar a cobertura, bem como para maior engajamento da população-alvo aos procedimentos propostos, tanto de reavaliação, quanto de intervenção.
Palavras-chave:
Freio lingual; Anquiloglossia; Triagem neonatal; Recém-nascido; Aleitamento materno