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Tradução e adaptação cultural brasileira do Detailed Assessment of Speed of Handwriting: equivalência conceitual e semântica

Objetivo

Realizar a tradução e a adaptação cultural do Detailed Assessment of Speed of Handwriting (DASH) para a população brasileira.

Métodos

(1) Avaliação de equivalências conceitual e de itens e (2) Avaliação da equivalência semântica, que envolveu as etapas de (2a) Tradução, (2b) Retradução, (2c) Revisão pelo comitê de juízes e (2d) Pré-teste. A etapa 2a foi realizada por dois profissionais e a 2b por outros dois profissionais; na etapa 2c foi composto por um comitê de juízes fonoaudiólogas, pedagogas e terapeutas ocupacionais e a 2d foi realizada com 32 escolares, sendo quatro de cada faixa etária (de 9 a 16 anos).

Resultados

(1) Verificou-se que os conceitos e os itens são equivalentes nas duas culturas (britânica e brasileira). Na etapa 2a, observou-se que, em duas tarefas do procedimento original, foi utilizada uma frase classificada como pangrama na língua inglesa. Diante disso, ao se realizar a unificação das traduções, foi feita uma adaptação da frase para um pangrama na língua portuguesa. Na etapa 2b, verificou-se que a tradução foi válida e na 2c, todas as versões produzidas foram consolidadas em uma única versão, em português, que foi aplicada aos escolares. Na etapa 2d, constatou-se aceitabilidade e compreensão dos escolares nas tarefas propostas e valor de consistência interna de 0,701, ou seja, variabilidade satisfatória.

Conclusão

O DASH pode ser aplicado na população brasileira. Entretanto, novos estudos estão sendo desenvolvidos, com o objetivo de propiciar maior confiabilidade e validade ao instrumento.

Escrita manual; Avaliação; Comparação transcultural; Tradução; Fonoaudiologia


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