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Permeabilidade intestinal ao 51-Cr-EDTA em ratos com cirrose induzida por CCl4

CONTEXTO: A relação direta entre cirrose e alterações na barreira intestinal ainda não foi devidamente esclarecida. OBJETIVO: Verificar a permeabilidade intestinal ao 51Cr-EDTA em ratos com cirrose induzida por tetracloreto de carbono (CCl4) e controles. MÉTODO: Cinquenta ratos Wistar machos pesando 150-180 g foram separados em três grupos: 25 animais receberam CCl4 0,25 mL/kg diluído em óleo de oliva por gavagem com restrição dietética de 12 g/rato/dia por 10 semanas (grupo cirrose induzida por CCl4); 12 receberam a mesma restrição dietética por 10 semanas (grupo não exposto ao CCl4). Outros 13 ratos receberam indometacina 15 mg/kg por gavagem como controle positivo de inflamação intestinal. RESULTADOS: A mediana (intervalo interquartil 25-75) dos valores de permeabilidade intestinal ao 51Cr-EDTA dos grupos cirrose induzida por CCl4 e não exposto ao CCl4 foram 0,90% (0,63-1,79) e 0,90% (0,60-1,52), respectivamente, sem significância estatística (P = 0,65). Os animais do grupo indometacina apresentaram uma mediana de permeabilidade intestinal ao 51Cr-EDTA de 7,3% (5,1-14,7), sendo significativamente maior do que os grupos cirrose induzida por CCl4 e não exposto ao CCl4 (P<0,001). CONCLUSÃO: Este estudo não demonstrou diferenças entre a permeabilidade intestinal ao 51Cr-EDTA em ratos com e sem cirrose. Mais estudos são necessários para melhor esclarecer a relação entre a permeabilidade intestinal e cirrose.

Absorção intestinal; Ácido edético; Cirrose hepática experimental; Ratos


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