Resumo:
O presente artigo objetiva analisar a matriz metapsicológica do silêncio a partir das contribuições teóricas de Karl Abraham e Robert Fliess. Para Abraham, o silêncio é compreendido a partir dos conceitos de erotismo oral, uretral, genital e anal e da influência da libido e das zonas erógenas no desenvolvimento da personalidade e do caráter. Para Robert Fliess, o silêncio é entendido a partir do aparelho da linguagem descrito como uma descarga pulsional regressiva erótica, correspondendo assim a três formas particulares de fechamento esfincterianos: o silêncio erótico-uretral, o silêncio erótico-anal e o silêncio erótico-oral.
Palavras-chaves:
silêncio; verbalização; metapsicologia; Karl Abraham; Robert Fliess