Resumo:
Pretende-se trazer as contribuições da psicanálise para pensar a militância no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como práticas que ressignificam o passado e podem ser enriquecedoras para os sujeitos. Para tanto, apresentaremos as contribuições dos psicanalistas Arantes (1999) e Muldworf (2000) para o estudo da militância política e faremos uma breve caracterização do MST e de seus militantes. Destaca-se que a adesão a ideais sociais e lugar de prestígio que ocupa o militante no movimento lhe possibilita gratificação e revitalização narcísica e que estas não devem ser negligenciadas pelos movimentos sociais e nos estudos sobre a temática.
Palavras-chave:
Militância; MST; psicanálise; narcisismo; ideal do eu.