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Os feitos não morrem: psicanálise e cuidados ao fim da vida

Resumo:

Pretende-se discutir a problemática posta em jogo na intervenção do psicólogo em uma unidade de cuidados paliativos, em um trabalho orientado pela psicanálise. A partir de fragmentos de casos clínicos e lançando mão de passagens da literatura, tratam-se questões como a finitude fundadora do sujeito, o luto e a relação transferencial. Conclui-se que a escuta pode precipitar uma cristalização na palavra do sujeito e a escrita mesma de sua história, em um processo de construção subjetiva, nesse ponto limite da existência.

Palavras-chave:
Cuidados paliativos; desejo; finitude; morte; psicanálise.

Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Instituto de Psicologia UFRJ, Campus Praia Vermelha, Av. Pasteur, 250 - Pavilhão Nilton Campos - Urca, 22290-240 Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
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