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Indutores de resistência bióticos e abióticos para controle de ferrugem branca em rúcula (Eruca sativa)

RESUMO:

A indução de resistência surge como um método alternativo para o controle de doenças em plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de indutores de resistência bióticos e abióticos no controle de ferrugem branca em rúcula (Eruca sativa), bem como alterações bioquímicas (peroxidase) e o impacto na produção. Foram desenvolvidos experimentos com os indutores abióticos acibenzolar-S-metil (ASM) (12,5; 25 e 50 mg i.a. L-1) e biomassa cítrica (BC) (0,1; 0,25 e 0,5%), e os bióticos Saccharomyces cerevisiae (25 mg p.c. mL-1), Bacillus thuringiensis (25 mg p.c. mL-1), Saccharomyces boulardii (25 mg p.c. mL-1) e manano-oligossacarídeo fosforilado (MOF) (0,25%), sendo aplicados preventiva e curativamente. Como controles foram utilizados o fungicida mancozeb (1,6 g i.a. L-1), calda bordalesa (1%) e água. Amostras de folhas foram coletadas aos 3, 7, 11, 15 e 19 dias após os tratamentos para a determinação de peroxidases, e avaliações de severidade e produção. Entre os indutores abióticos, todas as doses de ASM e BC 0,5% (preventivamente) e BC 0,25% (curativamente) reduziram a severidade da ferrugem branca, enquanto entre os indutores bióticos, apenas o MOF aplicado preventivamente, controlou a doença. A atividade de peroxidase foi superior para BC 0,25% e ASM 50 mg L-1. O tratamento com calda bordalesa também incrementou a atividade de peroxidase.

PALAVRAS-CHAVE:
Albugo cândida; controle alternativo; Eruca sativa; indução de resistência

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