Ocorrência da brucelose e tuberculose bovina e percepção de riscos no Mato Grosso do Sul, Brasil*

Piva, Gilson Luiz; Alves, Ana Julia Silva e; Carvalho, Laurêncio Garcia; Marinho, Marcia; Queiroz, Luzia Helena

doi:10.1590/1808-1657000472016

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Sumário

SCIENTIFIC COMMUNICATION • Arq. Inst. Biol. 84 • 2017 • https://doi.org/10.1590/1808-1657000472016 copiar

Ocorrência da brucelose e tuberculose bovina e percepção de riscos no Mato Grosso do Sul, Brasil^* * Dissertação de Mestrado de Gilson Luiz Piva Filho pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

Occurrence of brucellosis and bovine tuberculosis and risk perception in Mato Grosso do Sul, Brazil

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

RESUMO:

Determinar a ocorrência da brucelose, da tuberculose e a percepção de riscos acerca de ambas as zoonoses foi o objetivo do estudo em rebanhos bovinos leiteiros do município de Paranaíba, Mato Grosso do Sul, Brasil. As visitas ocorreram entre novembro de 2012 e março de 2013, em 42 propriedades georreferenciadas, nas quais foram aplicados questionários aos produtores e realizadas as coletas de sangue para testes sorológicos e de tuberculinização. A ocorrência de focos, tanto da brucelose quanto da tuberculose, nas propriedades foi de 2,38% (1/42), porém, há um baixo conhecimento dos produtores sobre os fatores de risco para essas doenças.

PALAVRAS-CHAVE:
brucelose bovina; percepção de risco; tuberculose bovina; zoonoses

Perguntas	Variáveis	n	%	IC95%
Forma de criação	Extensiva	22	52,4	36,4-68,0
Forma de criação	Intensiva	20	47,6	32,0-63,6
Número de ordenhas por dia	1 vez	31	73,8	58,0-86,1
Número de ordenhas por dia	2 vezes	11	26,2	13,7-42,0
Forma de ordenha	Manual	20	47,6	32,0-63,6
	Mecanizada com balde ao pé	15	35,7	21,6-52,0
	Mecanizada canalizada	7	16,7	7,0-32,4
Forma de acondicionamento do leite	Latões	18	42,9	27,7-59,0
Forma de acondicionamento do leite	Tanques resfriadores	24	57,1	41,0-72,3
Destino do leite produzido	Laticínios inspecionados	31	73,8	58,0-86,1
	Venda direta ao consumidor	5	11,9	4,0-25,6
	Queijo artesanal	6	14,3	5,4-28,5
Forma de consumo do leite na propriedade	Cru (in natura)	28	66,7	50,4-80,4
Forma de consumo do leite na propriedade	Fervido	14	33,3	19,6-49,5
Conhecimento de doenças transmitidas pelo leite para o homem	Sim	14	35,7	21,5-52,0
	Não	39	64,3	48,0-78,4
Histórico de abortamento e problemas de parto nas vacas	Sim	5	11,9	4,0-25,6
Histórico de abortamento e problemas de parto nas vacas	Não	37	88,1	74,4-96,0
Utilização de piquete de parição (maternidade)	Sim	20	47,6	32,0-63,6
Utilização de piquete de parição (maternidade)	Não	22	52,4	36,4-68,0
Utilização de piquete de quarentena	Sim	8	19,0	8,6-34,1
Utilização de piquete de quarentena	Não	34	81,0	65,9-91,4
Criações consorciadas com o rebanho bovino	Sim	29	69,0	52,9-82,4
Criações consorciadas com o rebanho bovino	Não	13	31,0	17,6-46,1
Utilização de EPI	Sim	6	14,3	5,4-22,5
Utilização de EPI	Não	36	85,7	71,5-94,6
Conhecimento do PNCEBT e realização dos testes de diagnóstico	Sim	7	16,7	7,0-31,4
	Não	35	83,3	68,6-98,0
Manejo na reprodução	Monta natural	25	59,5	43,3-74,4
	Inseminação artificial	2	4,8	0,6-16,2
	Monta natural + inseminação artificial	15	35,7	21,6-52,0

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[1] **Autor correspondente: luziahqueiroz@gmail.com, lhqueiroz@fmva.unesp.br