Resumo
Objetivo A Venezuela, situada ao Norte da América do Sul, possui ecossistemas com amplo potencial de diversidade. Dentre esses ecossistemas destaca-se o Monte Roraima, localizado na fronteira Venezuela, Brasil e Guiana. O Monte Roraima é considerado uma unidade de conservação e conhecer sua fauna é importante para auxiliar na preservação de espécies. Sua real biodiversidade está subamostrada, principalmente para os microcrustáceos da Superordem Cladocera. Este estudo apresenta um inventário preliminar dos cladóceros dessa montanha.
Métodos Foram realizadas coletas em duas lagoas localizadas na parte alta do Monte Roraima com uma rede cônica de plâncton. Os animais então foram analisados, fotografados e identificados. A riqueza e abundância relativa para cada amostra foram calculadas.
Resultados Três espécies foram registradas pela primeira vez para a Venezuela. Existe a possibilidade da espécie endêmica Streblocerus superserricaudatus ocorrer no Brasil e na Guiana, pelo fato das lagoas estarem muito próximas à divisa dos dois países. Existe a sobreposição de três espécies de Flavalona no território do Roraima, algo que ocorre somente no Brasil. Adicionando os novos registros às listas anteriores conhecidas, a riqueza de cladóceros para a Venezuela agora é de 105.
Conclusões Amostragens em ambientes peculiares e de difícil acesso tem o potencial de revelar novas espécies e registros. Sugere-se novas coletas no Monte Roraima de forma a diminuir possíveis vieses amostrais.
Palavras-chave:
altitude; biogeografia; Chydoridae; esforço amostral; tepui
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