Resumo:
Objetivo O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da heterogeneidade do habitat na diversidade de cladóceros em escala local e regional. Nós testamos duas hipóteses: (i) a diversidade de habitat, dada pela quantidade de microhabitat, amenta a diversidade alfa de organismos que vivem nesses ambientes; (ii) a heterogeneidade de microhabitat, dada pela diferença de composição do microhabitat, aumenta a diversidade beta dos organismos que vivem nesses ambientes.
Métodos Amostras de cladóceros e de macrófitas foram coletadas em seis áreas úmidas do Brasil Central, durante as estações seca e chuvosa, no Parque Nacional de Brasília (BNP) e no Campos de Instrução de Formosa (FIF).
Resultados Em escala local (áreas úmidas), o número de morfoespécies de macrófitas mostrou um efeito positivo na diversidade alfa de cladóceros; a diferença de composição do microhabitat afetou positivamente a diversidade beta em três áreas úmidas estudadas. Em escala regional, o número de morfoespécies de macrófitas mostrou efeito positivo na diversidade alfa; a diversidade beta foi maior em BNP do que em FIF.
Conclusões Nossos resultados indicam que a riqueza e dissimilaridade de espécies de macrófitas aquáticas aumentaram a diversidade alfa e beta de cladóceros em escala local e regional. Assim, a riqueza de cladóceros foi correlacionada ao número e a variabilidade de microhabitats em áreas úmidas.
Palavras-chave:
Chydoridae; microcrustáceos; microhabitats; áreas úmidas
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail



