Resumo
Assumindo a forma de um ensaio biográfico, este artigo aborda o problema do translinguismo do ponto de vista da tradução de poesia em sentido invertido, da autotradução e da criação poética. Partindo de narrativas em primeira pessoa sobre experiências translíngues, visa interrogar também a voz que reúne pensamentos e vivências sob a égide discursiva do “eu” em suas relações e tensões com a pluralidade linguística. Para isto, mobiliza outras vozes, em diálogos com Sylvia Molloy, Etel Adnan, Jacques Derrida. Discute também com as teorias da tradução de Paul Ricœur, Haroldo de Campos e Walter Benjamin.
Palavras-chave:
tradução em sentido inverso; autotradução; translinguismo; criação poética