RESUMO
O artigo investiga o uso de imagens extremas em espetáculos contemporâneos, a partir da análise das obras “Pixelated Revolution”, de Rabih Mroué, e “Le Metope Del Paternone”, de Romeo Castellucci. Ambas partem de experiências documentais/autobiográficas a fim de refletirem sobre as imagens violentas e seu impacto na vida cotidiana dos sujeitos. Parte-se da hipótese de que, ao investir em cenas do teatro do real e fugir da estereotipia e normatização, a arte inaugura novos regimes do visível capazes de provocar deslocamentos e de criar novas relações entre imagens e corpos na contemporaneidade.
Palavras-chave
imagens extremas; teatro do real; autobiografia