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A Terra como corpo: a “economia do cuidado” contra as cinzas do “povo da mercadoria”

The Earth as a Body: The “Economy of Care” Against the “Commodity People” Ashes

Resumo

O presente trabalho propõe pensar a agência política da literatura ameríndia diante de uma guerra entre concepções de mundo, terra, ser e pessoa, uma guerra entre a “economia do cuidado” - que sabe que existir é sempre co-existir com pessoas de diferentes espécies e matérias - e o solipsismo do “povo da mercadoria”. Busca-se debater de que forma a resistência indígena e a luta pela terra são imanentes à poética dos povos originários. A literatura como forma de tensionar os limites de nossa ontologia, colocar nosso etnocentrismo e antropocentrismo em questão, abrir nosso mundo tão fechado em si mesmo para outros mundos.

Palavras-chave:
Literatura indígena; Resistência; Terra; Antropoceno.

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