Esforçando-se por pensar um modo próprio de teorização lusófona no Brasil que escape tanto da importação/tradução aculturadora de textos teóricos estrangeiros que caracteriza em larga medida a vida intelectual e acadêmica do país quanto da teorização nacionalizante baseada numa "subtração" de tudo que seria estrangeiro, mas também da falsa solução a essa dicotomia representada pelo influente discurso da "Antropofagia", este ensaio delineia, com base em Derrida, a perspectiva da tradução ex-apropriadora em português brasileiro como prática discursiva contra-hegemônica.
Português brasileiro; monolinguismo; tradução ex-apropriadora; desconstrução