Resumo
Neste ensaio pretendo, num primeiro momento, articular as teorias de Serguei Eisenstein do “cinematismo” e do “êxtase”, pensadas na relação do cinema com outras obras, para ler os babilaques de Waly Salomão, uma série de fotografias de cadernos, onde caligrafia, imagem, poesia e outras questões como luz, cena e sombras se interconectam. Penso também, como forma de leitura, nas críticas de Josefina Ludmer e Florencia Garramuño. Em um segundo momento pretendo fazer a leitura de alguns babilaques a fim de mostrar como eles trabalham a relação com outras artes e como isso tem a ver com um enfrentamento do presente, mesmo após décadas de sua feitura.
Palavras-chave:
Eisenstein; Cinematismo; Waly Salomão; Babilaques