Resumo
Este texto estuda a poesia modernista em Pernambuco na década de 1920, com foco na diversidade dos núcleos de produção cultural no Brasil. Propõe também um debate sobre o poema fora do livro, tendo em vista a relação desproporcional na história literária entre a forma do livro e os demais espaços do poema. Para isso, acompanha o impacto e o peso estético de “Bailado Rubro das Chamas”, de Joaquim Inojosa, “Evocação do Recife”, de Manuel Bandeira, além de “Knockout...” e “Poema da Bolsa”, ambos de Benedito Monteiro. A relação desses textos com o seu contexto acentua e legitima a heterogeneidade dos ambientes em que o modernismo brasileiro se desenvolve e, com isso, complexifica tanto a noção de modernismo quanto a própria ideia de literatura brasileira.
Palavras-chave:
modernismo pernambucano; poesia modernista; Joaquim Inojosa; Manuel Bandeira; Benedito Monteiro