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O “Sono Rancoroso dos Minérios” e a Maquinação do Mundo: a compreensão do lugar a partir da poesia de Drummond1 1 Resenha de: Wisnik, José Miguel . Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

“Sono Rancoroso dos Minérios” and “Maquinação do Mundo: the Understanding of Place in Drummond's Poetry

Wisnik, José Miguel. . Maquinação do mundo - Drummond e a mineração.São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

afundar naquele bafo sem tempo, sussurro sem som, onde a gente se lembra do que nunca soube, e acorda de novo num sonho, sem perigo sem mal; se sente. O recado do morro, Guimarães Rosa

Na literatura de Guimarães Rosa, o morro e a gruta falam, sussurram e nos fazem lembrar (antes de saber) quem somos. O Morro da Garça, “belo como uma palavra”, consegue se comunicar no conto “O recado do morro”2 2 Publicada em 1956, em Corpo de Baile. , narrativa sobre a viagem de uma comitiva peculiar que vai, no percurso, compondo uma música - ela mesma uma revelação de algo.

O Morro da Garça de fato existe no sertão de Minas Gerais - “solitário, escaleno e escuro, feito uma pirâmide” (ROSA, 1969ROSA, João Guimarães. “O recado do morro”. In: No Urubuquaquá, no Pinhém. 4a. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1969., p. 15) - e sua presença, mágica e magnética, é compartilhada pelos sertanejos como afirmação imemorial. Mas falar de Guimarães Rosa e dessa presença é falar das Gerais e não das Minas.

O líder indígena Ailton Krenak uma vez chamou a atenção para que pensássemos em Minas Gerais como essas duas realidades: o mundo das Gerais e o das Minas, sendo preciso tentar exercitar mais a sensibilidade das Gerais que a ação predatória das Minas. Eu mesma, migrante, que tinha há cerca de um ano escolhido Mariana como minha nova parada, encontrei nessa formulação a chave para um desconforto para o qual não sabia dar nome. Muito acostumada às Gerais, a presença predatória da mineração deixa marcas na sociabilidade de Mariana.

Mais que resquícios de uma certa lógica mineradora, Mariana representa agora uma ferida aberta: em novembro de 2015 presenciamos atônitos um imenso crime ambiental que assassinou muitas pessoas e um rio, poeticamente chamado Rio Doce. Mais recentemente, a reincidência criminosa da Vale matou centenas em Brumadinho. As duas cidades, que precisam velar seus mortos, têm necessidade também de afirmar que continuam vivas e, contraditoriamente, que precisam (economicamente) da mineração.

Passados quase 4 anos do crime em Bento Rodrigues, a hostilidade de alguns marianenses para com os desabrigados explica-se, em parte, pela distância dos eventos: a mina e o distrito atingidos estão a cerca de 40 km de Mariana - a primeira cidade de Minas Gerais, nascida no século XVIII e cantada em versos por Claudio Manuel da Costa. Na época, os bandeirantes foram guiados a toda essa região pela presença de um marco geográfico inconfundível, o Pico do Itacolomi (do tupi, “a pedra do menino”), que divide os municípios de Mariana e Ouro Preto. O Itacolomi, se ainda não desistiu de nós - alienados da relação com o meio que nos cerca - também não conseguiu se comunicar e avisar sobre os desastres. Porém, não sejamos injustos como “a pedra do menino”: como aprendemos com o conto de Guimarães Rosa, precisamos estar prontos para ouvir.

Com essa mineração de mais de 300 anos, hoje as atividades de extração já estão bem longe dos olhos dos habitantes de Mariana e só um olhar mais atento percebe os recortes de alguns morros de Passagem de Mariana, explorada até meados do século XX, sobretudo por ingleses. Se os olhos não estão mais vendo a mineração, os ouvidos parecem só compreender o recado do capital.

Não é o caso de outra cidade mineira, Itabira, que, desde 1910, teve a exploração mineradora ao alcance dos olhos. No coração da cidade, o Pico do Cauê, também explorado primeiramente por ingleses, está na origem da fundação da Companhia Vale do Rio Doce, em 1942. Hoje esse pico desapareceu do horizonte, tendo sido tão escavado que agora forma uma serra em negativo na enorme cratera cravada em Itabira.

Em 2014, José Miguel Wisnik faz uma viagem a Itabira e a presença-ausência do pico do Cauê, parte essencial da geografia física e humana da poesia de Drummond, acaba por gerar uma releitura de toda a obra do poeta itabirano. O recorte temático - a mineração - permite que o ensaísta percorra os poemas de Drummond e reinterprete uma das mais potentes composições poéticas, “A máquina do mundo”, a partir de sua dimensão política.

O livro Maquinação do mundo - Drummond e a mineração (2018) está dividido em três seções. Na primeira, “O espírito do lugar”, Wisnik mostra como a presença itabirana se faz constante desde o primeiro livro (lembremos no célebre poema “No meio do caminho”) até suas últimas produções (poéticas e memorialísticas):

O tom desabusado do livro inaugural de Drummond exibe, em suma, o desembaraço de quem circula imaginariamente pelas metrópoles (sem ter saído do próprio país) como se estivesse em casa. Suficientemente identificado com a experiência local para tratar qualquer lugar do mundo como um lugar familiar entre outros, e suficientemente estrangeiro para captar a estranheza de todos os lugares como sua, mesmo sem ter ido lá [...] Drummond imprime ao ambiente da poesia modernista uma ancoragem a um só tempo mais afundada na experiência provinciana e mais cosmopolita. (WISNIK, 2018WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018., p. 53)

Do tom desabusado à expressão memorialística de Boitempo permanece uma tensão dramática, não entre polos relativos à identificação com o lugar do pai (os Andrades, suas terras, seus valores), mas como reposição contínua do questionamento acerca do desencontro da própria identidade que faz do sujeito-poeta “um outro do pai, isto é, sua projeção invertida, imagem adversa e ponto de ruptura de toda uma história imemorial - ruptura que converte ironicamente o fazendeiro da terra (pai) num poeta-funcionário fazendeiro do ar (filho)” (WISNIK, 2018WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018., p. 64).

A poética de Drummond, para Wisnik, revela uma sobreposição de uma mitologia pessoal (“apegada ao enigma familiar provinciano”) e a história da atividade mineradora no Brasil, com a reflexão sobre suas implicações, cruzando-se constantemente os conteúdos da memória involuntária com a insurgência da história mundial nessa província.

Na segunda parte do livro, “Maquinações minerais”, é essa história da mineração que ganha destaque. Mas, entenda-se, a partir dos poemas e crônicas de Drummond. É essa centralidade nos textos conjugada a um esforço de observação da matéria histórica que faz do livro de Wisnik um importante marco para a leitura da poesia brasileira, pois repõe um princípio importante que parece se perder em tempos da pós-verdade e do atualismo como modelo: “cotejar os desdobramentos históricos com as suas repercussões em prosa e em verso, que vão desde a notação fina, a rememoração lírica, a resistência sintomática e a intervenção de protesto até o enigma, a alegoria e a cifra interrogante sobre o destino humano” (WISNIK, 2018WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018., p. 78). O compreensível e o enigmático, o projeto e a recusa: são essas inflexões que fazem da poesia drummondiana um objeto de difícil decifração (perigo iminente para reduções sociológicas que não aceitam contradições ou reflexividade).

Na última seção da obra, “A máquina poética”, Wisnik parte da percepção da presença incessante da palavra mundo, fazendo uma coleta de muitos versos, percebendo que nessa poética,

mundo é uma entidade que comparece nas mais diversas e desniveladas situações - quando o sujeito escreve num domingo solitário, quando descreve a primeira experiência sexual, quando especula sobre o céu e a terra, quando vislumbra a luz indecisa de um farol, perdida na noite, quando está isolado, quando se sente abraçando a humanidade, quando é ultrapassado pelos acontecimentos e quando os abarca em si mesmo. (WISNIK, 2018WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018., p. 173-174)

Por contraste, a palavra mundo, como percebe Wisnik, é quase ausente em João Cabral de Melo Neto, que postula o “mundo”, numa tentativa de neutralizar o sublime ao operar uma redução fenomenológica não se deixando “emaranhar no emaranhado do mundo”, pois “mundo é aquilo que suscita atenção sem caber nela, que a extrapola, que pede uma atenção total que transborda as fronteiras do sensível e do inteligível, acabando por emaranhá-los” (WISNIK, 2018WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018., p. 182). Na poesia de Drummond, o sujeito é constantemente interpelado por tudo aquilo que lhe escapa.

Toda a pulsão reflexiva da poesia drummondiana encontra espaço privilegiado em “A máquina do mundo”. Na descrição da máquina, pouco comentada pela crítica em razão da primazia dada à ideia de recusa defendida pelo poema, teríamos uma “inflexão histórica que contracena complexamente com o questionamento metafísico” (Wisnik, 2018WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018., p. 190). Se a máquina, em sua presença, é capaz de fazer essa curvatura, o poema vai encenando a relação do eu-lírico com esse acontecimento: primeiro de recusa, depois de uma tentação quando a máquina enuncia - a “fala da máquina deixa a descoberto [...] o desejo latente que faz dele um pactário faustiano potencial, disposto a tudo pela ambição do todo” (WISNIK, 2018WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018., p. 209) -, assim como a formulação da ideia do “mundo em estado de máquina”.

Texto que repõe dilemas expressos por Dante, Camões, Machado de Assis e Borges, o poema de Drummond dramatiza a recusa e seu eu-lírico participa da galeria de alguns renitentes da literatura moderna, os quais, “diante da mecanização generalizada dos processos produtivos e interpessoais, da burocratização e da alienação da Lei humana consignada em lei metafísica, ou, em outras palavras, diante da máquina maquinadora do mundo” (WISNIK, 2018WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018., p. 231), preferem a inação, a imobilidade e a recusa do percurso rumo ao paraíso (como Bartleby, de Melville, Kafka do Diário íntimo e Dante ou Beckett, respectivamente, em exemplos dados por Wisnik).

Nesse longo ensaio, temos um fino mapeamento da percepção mineral na poesia desse poeta que “arrasta consigo o espírito do lugar”, em exercício de revisitação do passado, e projeta imagens poéticas de grande disposição reflexiva, em operação esperançosa de uma intervenção no futuro.

Faz-se muito importante revisitar esse ensinamento de base afetivo-memorial e de fruto de uma atenta compreensão histórica para que possamos compreender seu recado. Ao não recusarmos as ofertas de um processo de modernização calcado na exploração violenta, matamos um rio. E, ao morrer, o Rio Doce também não foi ouvido, tornou-se apenas uma imagem nos noticiários e uma narrativa sobre o mar de lama que ia, de um ponto a outro, transformando-o em algo que não é mais essencialmente um rio. A impossível compensação ambiental e humana passa pela compreensão de que esse território material e afetivo destruído também tem uma voz e uma vida - como não cansam de explicar os índios Krenaks, mais especificadamente, 126 famílias que vivem (hoje sobrevivem) em sete núcleos às margens do Rio Doce.

Em outra narrativa de Corpo de Baile, “Uma história de amor”, temos mais um momento em que a natureza se comunica. Na história de Manuelzão, conta-se sobre um rio que morre em razão de algum feito humano (“E de quem tinha sido o erro?”). Vale a pena vermos a descrição desse momento:

Foi no meio duma noite, indo para a madrugada, todos estavam dormindo. Mas cada um sentiu, de repente, no coração, o estalo do silenciozinho que ele fez, a pontuda falta da toada, do barulhinho. Acordaram, se falaram. Até as crianças. Até os cachorros latiram. Aí, todos se levantaram, caçaram o quintal, saíram com luz, para espiar o que não havia.

[...]E o que a tocha na mão de Manuelzão mais alumiou: que todos tremiam mágoa nos olhos. Ainda esperaram ali, sem sensatez; por fim se avistou no céu a estrela-d'alva. O riacho soluço se estancara, sem resto, e talvez para sempre. Secara-se a lagrimal, sua boquinha serrana. Era como se um menino sozinho tivesse morrido. (Rosa, 1956ROSA, João Guimarães. “Uma história de amor”. In: Corpo de Baile. 1a. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1956., p. 149, grifos meus)

O momento da morte do rio é tomado por Manuelzão como um marco para sua vida, provavelmente porque, impondo seu silêncio, o faz pensar sobre sua própria finitude. Importante notar aí que, mesmo na madrugada, entorpecidos pelo sono, todos foram capazes de ouvir o “estalo” do silêncio, sentindo mágoa nos olhos como se uma criança tivesse morrido.

É essa sensibilidade dos Gerais sobre a qual iniciamos esta resenha que precisamos evocar para enfrentar o que aprendermos com o exame sobre a sociabilidade violenta imposta pelas Minas, enunciada poeticamente por Drummond e agora tão bem analisada por Wisnik.

A relação com a terra dos Gerais, muito violentada pelo agronegócio (sobretudo o eucalipto, que vira carvão para a siderurgia, tendo sido, portanto, subjugada pelas Minas), permitiria essa atenção elogiada constantemente por Guimarães Rosa. Em artigo de 1926, ao viajar para algumas cidades de Minas Gerais, Alberto Deodato3 3 Agradeço a Gabriel Luz de Oliveira, historiador que faz uma importante pesquisa sobre as transformações urbanas em Mariana, por me mostrar o artigo de Alberto Deodato. , uma importante figura intelectual mineira avalia que o “ouro e o diamante foram o grande entrave à nossa civilização”, pois, sem ligação com a terra, a extração violenta não resultava em um apego ao lugar. Se a percepção de que a agricultura não poderia resultar em descuido com a terra pode ser vista hoje como ingênua, vale a pena, contudo, citar dois momentos do artigo. Segundo Deodato, os descendentes de garimpeiros que ainda estão às “margens murchas do ribeirão do Carmo” “bateiam há quatrocentos anos”. O minerador de hoje é uma continuação contraditória do homem de ontem: “o homem da mineração de hoje4 4 Por incrível que pareça, ainda hoje, de vez em quando, somos surpreendidos com alguém minerando, no centro da cidade, no Ribeirão do Carmo, raso e poluído. é um retardatário. Já nasce com três séculos de existência. Moço embora, é uma lembrança do passado. Vive dentro dele. Cultua ainda os capitães-mores, os vice-reis e tem horror ao fisco...” (Deodato, 1926DEODATO, Alberto. O esplendor das zonas agrícolas. Ponte Nova e Mariana. Ouro e café. Aspectos e impressões de uma curiosa, interessante e pitoresca viagem pelo interior mineiro. O Paiz. Rio de Janeiro, 23 de setembro de 1926. Disponível: <http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=178691_05&PagFis=26907> Acesso em: 6 ago. 2019., p. 1). Impossível não pensar nas bobagens ditas pelo atual presidente do país acerca da mineração no Brasil, sua obsessão pelo Nióbio, o retorno do discurso monarquista e o ataque ao Estado. Veja-se ainda a previsão ao final do artigo:

E, em breve, estrangeiros ou nacionais, desmoronarão o pico de Itabira e as montanhas de Santa Bárbara; [...] Enquanto isso, o ribeirão do Carmo e o riacho do Funil, tranquilamente, preguiçosamente, rondarão as catas abandonadas das montanhas de Ouro Preto e Mariana... (DEODATO, 1926DEODATO, Alberto. O esplendor das zonas agrícolas. Ponte Nova e Mariana. Ouro e café. Aspectos e impressões de uma curiosa, interessante e pitoresca viagem pelo interior mineiro. O Paiz. Rio de Janeiro, 23 de setembro de 1926. Disponível: <http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=178691_05&PagFis=26907> Acesso em: 6 ago. 2019., p. 1)

O ribeirão do Carmo continua aqui em Mariana, mas ele exibe seu rancor. Em “A máquina do Mundo”, afirma-se que “o que pensado foi e logo atinge/distância superior ao pensamento”, assim como os “recursos da terra dominados”, as paixões, os impulsos, os tormentos, ou seja, “tudo que define o ser terrestre” se embebe “no sono rancoroso dos minérios”. Se o sono aqui parece indicar o que seria um momento de desatenção que compõe os sujeitos e o mundo (inclusive nossa sociabilidade nesse mundo, pois se trata de “tudo que define o ser terrestre”), ele vem qualificado como rancoroso, ou seja, marcado por uma mágoa guardada por algum mal recebido. A “mente exausta de mentar” não tem nenhuma horinha de descanso, pois o relaxamento do sono vai ser acompanhado do sentimento magoado, um desequilíbrio da terra que passa adiante seu mal-estar a todo ser terrestre. A literatura nos ajuda a entender, a prever e talvez a evitar esse mal-estar. Guimarães Rosa, em seu elogio aos Gerais, ao Sertão, mostra o valor do que estamos perdendo; Drummond, ao tematizar a mineração, mostrou seu lugar desaparecendo e a indignidade dos valores de extração os quais parece que não conseguimos superar nesse “país bloqueado”, perdido num labirinto em que o futuro é uma espécie de prêmio. A poesia de Drummond é, ao mesmo tempo, diagnóstico e senha:

Áporo Um inseto cava cava sem alarme perfurando a terra sem achar escape. Que fazer, exausto, em país bloqueado, enlace de noite raiz e minério? Eis que o labirinto (oh razão, mistério) presto se desata: em verde, sozinha, antieuclidiana, uma orquídea forma-se. (Drummond, 2003ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. In: Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. , p. 142)

Referências

  • ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo In: Poesia completa Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.
  • DEODATO, Alberto. O esplendor das zonas agrícolas. Ponte Nova e Mariana. Ouro e café. Aspectos e impressões de uma curiosa, interessante e pitoresca viagem pelo interior mineiro. O Paiz Rio de Janeiro, 23 de setembro de 1926. Disponível: <http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=178691_05&PagFis=26907> Acesso em: 6 ago. 2019.
  • ROSA, João Guimarães. “Uma história de amor”. In: Corpo de Baile 1a. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1956.
  • ROSA, João Guimarães. “O recado do morro”. In: No Urubuquaquá, no Pinhém 4a. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1969.
  • WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo - Drummond e a mineração São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
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    Resenha de: Wisnik, José Miguel . Maquinação do mundo - Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
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    Publicada em 1956, em Corpo de Baile.
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    Agradeço a Gabriel Luz de Oliveira, historiador que faz uma importante pesquisa sobre as transformações urbanas em Mariana, por me mostrar o artigo de Alberto Deodato.
  • 4
    Por incrível que pareça, ainda hoje, de vez em quando, somos surpreendidos com alguém minerando, no centro da cidade, no Ribeirão do Carmo, raso e poluído.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    07 Out 2020
  • Data do Fascículo
    May-Aug 2020

Histórico

  • Recebido
    06 Set 2019
  • Aceito
    30 Abr 2020
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