Resumo
Este artigo explora as representações dos refugiados e apátridas nos romances de Rodrigo Leal de Carvalho: Requiem para Irina Ostrakoff (1993) e A Mãe (2001). Atendendo aos contributos teóricos de Hall, Leerssen, Said, Arendt, Hamon, entre outros, analisaremos o modo como a condição e a identidade do refugiado apátrida são representadas num discurso de contornos realistas, através da criação de personagens “vivas”,verossímeis, e de alguns ecos de uma “comédia humana” (na linha de Balzac), transposta para o pequeno espaço longínquo de Macau.
Palavras-chave:
refugiados; nação; exílio; identidade; Macau; realismo