Desde os anos 1960, no cenário de vanguarda nova-iorquina de Greenwich Village, Yvonne Rainer enveredou no cinema e na dança pela investigação das potencialidades intrínsecas do corpo, "sua fisicalidade", como chamava. As relações entre corpo, política e a subjetividade, tomaram formas diversas e paradoxais durante o percurso de Rainer. O presente artigo procura estabelecer um diálogo entre o trabalho da coreógrafa e alguns questionamentos contemporâneos sobre as relações entre corpo e imagem.
dança contemporânea; espetáculo; corpo; política; subjetividade