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Anphitheatrical Rio!1 1 Expressão de Herman Melville na novela WhiteJacket or the world in a man-of war. Marítimos americanos na baía do Rio de Janeiro. Século XIX2 2 Este artigo é resultado de uma bolsa de pósdoutorado Reuni/Sesu da CAPES, vigente entre junho e dezembro de 2012, no programa de Pós-Graduação da UNIFESP. Nesta pesquisa aprofundei o estudo de uma parte das fontes utilizadas na minha tese de doutorado: narrativas de marinheiros americanos que estiveram no Brasil. Todas as traduções de textos originais em inglês são minhas.

Anphitheatrical Rio! American Seamen in the Bay of Rio de Janeiro. Nineteenth century

Resumo

A narrativa marítima americana foi pouco consultada na historiografia brasileira. São diários, livros de memórias e ficção de marinheiros comuns e oficiais, que incluem autores como Herman Melville e dezenas de homens, praticamente desconhecidos, que escreveram sobre suas estadias no Império do Brasil, principalmente na primeira metade do século XIX, fim da era dos veleiros. Este artigo trata de suas experiências no porto do Rio de Janeiro, procurando demonstrar como a presença estadunidense foi intensa e narrada. Estes tipos de testemunhos são fontes importantes para a história da cidade e para a inclusão do Rio de Janeiro na história marítima internacional, como uma das escalas mais importantes nas rotas de longo curso no período.

Palavras-chave:
narrativas marítimas; marítimos estadunidenses; Império do Brasil; Portos; Rio de Janeiro; século XIX

Abstract

The American sea narratives are seldom read by the Brazilian historiography. These narratives, composed by diaries, memoirs and fiction common seamen and officers (such as Herman Melville and virtually unknown men), tell us about their experiences in the Empire of Brazil mainly in the first half of nineteenth century, when the age of sail came to an end. This article deals with their experiences in the port of Rio de Janeiro, trying to demonstrate how the North American presence was intense and narrated. These types of testimonials are important sources for the history of the city and for the inclusion of Rio de Janeiro in international maritime history as one of the most important scales in long-haul routes in the period.

Keywords:
sea narratives; American seamen; Empire of Brazil; Ports; Rio de Janeiro; XIXth century

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  • 1
    Expressão de Herman Melville na novela WhiteJacket or the world in a man-of war.
  • 2
    Este artigo é resultado de uma bolsa de pósdoutorado Reuni/Sesu da CAPES, vigente entre junho e dezembro de 2012, no programa de Pós-Graduação da UNIFESP. Nesta pesquisa aprofundei o estudo de uma parte das fontes utilizadas na minha tese de doutorado: narrativas de marinheiros americanos que estiveram no Brasil. Todas as traduções de textos originais em inglês são minhas.
  • 3
    MELVILLE. Herman. White-Jacket, or the world in a man-of war. New York: Library of America, 1983 {1851}. p.593. Parte autobiográfico, parte ficção, o navio de fato aportou no Rio de Janeiro do dia 16 a 24 de agosto de 1844. Segundo Willard Thorp, Dom Pedro não teria visitado o navio. THORP, Willard. Historical Note. In: White-jacket or the world in a man-of-war. The Northwestern-Newberry Edition, 1988. p.403440. No final do texto há uma lista de biografias mínimas dos autores que tratarei.
  • 4
    Ibidem, p.596.
  • 5
    THOMPSON, George (pseud.). The story of a strange career: The autobiography of a convict, an authentic document. Ed. Stanley Waterloo. New York: D. Appleton & Co. 1902. p.86.
  • 6
    Escolhi usar a palavra americano no lugar de norte-americano ou estadunidense, pois é o termo empregado nos documentos consultados.
  • 7
    Neste artigo adoto a expressão baía do Rio de Janeiro no lugar de baía de Guanabara, pois era o termo usado pelos estrangeiros no século XIX.
  • 8
    Zona portuária entendida aqui como toda a baía, ilhas e navios ancorados, o porto em si, docas, armazéns, bordéis, estalagens, tavernas especializados em marítimos, ancoradouros e bairros inteiros.
  • 9
    Port city, traduzido como cidade portuária, é um conceito multidisciplinar das ciências sociais. O geógrafo César Ducruet enumera diversas definições, levando em consideração sua "diversidade e evolução constante". A definição mais simples seria "uma cidade que exerce atividades portuárias e atividades marítimas". Segundo este autor, uma outra definição, utilizada principalmente por historiadores é "uma cidade onde porto e atividades marítimas têm tanta influência na economia local, que a cidade depende do porto para existir". DUCRUET, César. The port city in multidisciplinary analysis (author manuscript, published in The port city in the XXIst century: New challenges in the relationship between port and city, Joan Alemany and Rinio Bruttomesso (ed.), 2011, p.32-48). Disponível em: http:// halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00551208. Acesso: 06.fev.2013.
  • 10
    Na década de 1840, os principais produtos importados eram, na ordem: tecidos, farinha de trigo, vinhos diversos, ferragem e quinquilharias. Ver tabela de "principais artigos importados de países estrangeiros... 1840- 1849". In: Documentos estatísticos sobre o commercio do Imperio do Brasil nos anos de 1845 a 1849. Rio de Janeiro: Typographia Nacional: 1853. p.13. Quinquilharia tem aqui provavelmente seu significado original, segundo o dicionário Houaiss: comércio, mercadoria de quinquilheiro, derivado de quincaille, conjunto de utensílios de ferro, de couro, de zinco.
  • 11
    Tabela XXVI: Procedência dos navios estrangeiros que abrigaram no porto do Rio de Janeiro entre 1791 e 1806. SANTOS, Corcino Medeiros dos. O Rio de Janeiro e a conjuntura atlântica. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1993. p.213-214.
  • 12
    SEDREZ, Lise Fernanda. The 'Bay of All Beauties': Nature and State in Guanabara Bay, Rio de Janeiro, Brazil, 1875-1975. Tese (Doutorado em História). Departamento de História, Stanford University, Stanford, 2005. p.45.
  • 13
    Já em 1881, Augusto Fausto Souza fez uma compilação de vários viajantes que visitaram a baía do Rio de Janeiro. SOUZA, Augusto Fausto. A baía do Rio de Janeiro. Revista do Instituto Histórico-Geográfico Brasileiro, t.44, n.63,1881. p.35-70.
  • 14
    SEDREZ, Lise Fernanda. Op. Cit., p.32.
  • 15
    Ibidem, p.39.
  • 16
    Utilizo esta expressão como Luciana de Lima Martins, segundo citação do livro Performance de Greg Denning: "era uma época de teatralidade intensiva do civilizado para o nativo, mas sobretudo de teatralidade ainda mais intensa do civilizado em relação a seus pares". Citado em MARTINS, Luciana de Lima. O Rio de Janeiro dos viajantes: O olhar britânico (1800-1850). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p.22.
  • 17
    WARD, Kerry. "Tavern of the Seas?" The Cape of Good Hope as an oceanic crossroads during the seventeenth and eighteenth centuries. In: BENTLEY, Jerry H. e outros (ed). Seascapes: Maritime histories, littoral cultures, and transoceanic exchanges. Honolulu: University of Hawai, I Press, 2007. p.146.
  • 18
    Ibidem.
  • 19
    HOWARTH, Stephen. To shining sea. A history of the United States Navy 1775-1998. Norman: University of Oklahoma Press, 1999. p.134.
  • 20
    Citado em: HOWARTH, Stephen. Op. Cit, p.134.
  • 21
    MARTINS, Luciana de Lima. Op. Cit., p.71.
  • 22
    CLARK, Joseph G. Lights and shadows of sailor life, as exemplified in fifteen years'experience, including the more thrilling events of the U.S. Exploring Expedition. Boston: Benjamin B.Mussey & Co, 1848. p.25-26. Union Jack, uma das denominações da bandeira da Grã-Bretanha.
  • 23
    JUNQUEIRA, Mary. Ciência, técnica e as expedições da marinha de guerra americana, U.S. Navy, em direção à América Latina (1838-1901). Varia História, Belo Horizonte, v.23, n.38, p.334349, jul-dez/2007.
  • 24
    Canção ou Shantie Ye Parliament of England. In: SILVERMAN, Jerry. New York sings: 400 years of the Empire State in song. New York: Excelsior Editions, 2009. p.37.
  • 25
    HAMOND, Graham E. Os diários do almirante G.E.Hamond. Rio de Janeiro: Editora JB, 1984. p.120.
  • 26
    "Esses marinheiros são tipos realmente extraordinários. É impossível estar em melhores condições do que neste navio, onde não são impedidos de ir à terra nas ocasiões próprias. Mas é o espírito errante que prevalece e, geralmente, encontram modos de se colocar nos navios americanos". HAMOND, Graham E. Op. Cit., p.93.
  • 27
    GILJE, Paul. "Free trade and sailor's rights": The rhetoric of the war of 1812. Journal of the early republic, v.30, n.1, p.10, spring/2010.
  • 28
    Na minha tese de doutorado, trato americanos e ingleses como anglófonos devido à intensa presença de ambos na Armada do Brasil, e à dificuldade de diferenciá-los pela similaridade dos nomes. Apesar de haver rivalidade e diferenças, língua, a religiosidade, a literalidade, a experiência marítima dos dois povos permite, muitas vezes, agrupá-los como tal. JEHA, Silvana Cassab. A galera heterogênea, marinheiros e recrutas da Armada Nacional e Imperial do Brasil, c. 1822-c. 1854. Tese (Doutorado em História). Departamento de História, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. p.75-78.
  • 29
    Ver: Coleção de mapas estatísticos do comércio e navegação do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Typographia Nacional: 1841-1849, vários volumes.
  • 30
    Estes dados são da década de 1840. Ver: Coleção de mapas estatísticos do comércio e navegação... Op. Cit, p.841-1849, vários volumes.
  • 31
    MARQUESE, Rafael. Estados Unidos, segunda escravidão e a economia cafeeira do Império do Brasil. Almanack, Guarulhos, n.05, p.51-60, p.56, 1º semestre de 2013.
  • 32
    Sobre este tema ver CARVALHO, Marcus. O desembarque nas praias: o funcionamento do tráfico de escravos depois de 1831. Revista de História. São Paulo, n.167, p.223-260, jul/dez 2012
  • 33
    BARRA, Ezekiel I. A tale of two oceans: An account of a voyage from Philadelphia to San Francisco around Cape Horn, years 1849-50. San Francisco, 1893. p.89.
  • 34
    Ver sobre o envolvimento dos americanos no tráfico ilegal de escravos: HOWARD, Warren S. American slavers and the federal law 1837-1862. Berkeley/Los Angeles: University of California Press, 1963; GRADEN, Dale T. O envolvimento dos Estados Unidos no comércio transatlântico de escravos para o Brasil, 1840-1858. Afro-Ásia, Salvador, n.35, p.9-35, 2007; HORNE, Gerald. O sul mais distante. Os Estados Unidos, o Brasil e o tráfico de escravos africanos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. ANDERSON, Eric. Yankee Blackbirds: Northern Entrepreneurs and the illegal international slave trade, 1815-1865. Dissertação (Mestrado em História). Universidade de Idaho, Departamento de História, 1999.
  • 35
    MARQUESE, Rafael de Bivar. Op. Cit.
  • 36
    Ofício do Consul do Rio de Janeiro Gorham Parks para o Ministro Plenipotenciário dos Estados Unidos no Rio de Janeiro David Tod. In: Message of the president of the United States communicating in compliance with a resolution of the Senate, a report of the Secretay of State, with documents relating to the African slave trade. 31st Congress, 2nd session, December, 18,1850. Este ofício foi incluído num dossiê preparado pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos, apresentado ao Senado, sobre envolvimento dos norte-americanos no tráfico de escravos africanos para o Brasil.
  • 37
    No banco de dados Transatlanticslave trade, são listados cerca de 60 navios norte-americanos relacionados ao tráfico para o Brasil na década de 1840. Finalmente, segundo Eric Anderson, pelo menos 430 navios norte-americanos teriam feito 545 viagens escravistas principalmente para o Brasil e Cuba entre 1815 e 1850.
  • 38
    Ibidem, p.34
  • 39
    HAMOND, Graham E. Op. Cit., p.89.
  • 40
    WILKES, Charles. Narrative of the United States exploring expedition during the years 1838, 1839, 1840, 1841, 1842. Vol. 1. Philadelphia: Lea & Blanchard, 1845. p.55.
  • 41
    Ibidem, p.54.
  • 42
    SCHULTZ, Charles R. Forty-niners round the Horn. Columbia: University of South Carolina Press, 1999.
  • 43
    BARRA, Ezekiel I. Op. Cit.
  • 44
    Jornal do Commercio. Rio de Janeiro, 11 de março de 1849.
  • 45
    FLETCHER, James C. Brazil chaplaincy. Rio de Janeiro, May 11, 1852. To the secretaries of the American Seamen's Friend society. The sailor's magazine, New York: American Seamen's friend society, v.XXV, n.3, p.81, nov/1852.
  • 46
    Os oficiais portugueses, franceses, holandeses, germânicos, entre outros, publicaram memórias; quanto aos marinheiros comuns destes países, não tenho conhecimento de um conjunto tão extenso quanto dos anglófonos.
  • 47
    BLUM, Hester. The View from the Masthead: Maritime Imagination and Antebellum American Sea Narratives. The University of North Caroline Press, 2008. p.266. Sobre literalidade e os hábitos de leituras dos marujos ver a seção "Literacy asea".
  • 48
    BOLSTER, W. Jeffrey. Black Jacks: Afro-american seamen in the age of sail. Cambridge: Harvard University Press, 1997. p.37.
  • 49
    Ver: LINENBAUGH, Peter; REDIKER, Marcus. A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
  • 50
    BENJAMIN, Walter. O narrador: observações sobre a obra de Nikolai Leskow. In: Textos escolhidos: Benjamin, Horkheimer, Adorno, Habermas. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p.60.
  • 51
    BLUM, Hester. Op. Cit., p.116.
  • 52
    Ibidem.
  • 53
    FRANÇA, Jean Marcel Carvalho; RAMINELLI, Ronald. Andanças pelo Brasil colonial. Catálogo comentado 1503-1808. São Paulo: Editora Unesp, 2009. p.21.
  • 54
    MORRELL, Capt. Benjamin. A narrative of four voyages... New York: J&J Harper, 1832. p.37-38.
  • 55
    Os botocudos e kaingangs foram os últimos alvos das guerras justas coloniais contra os índios. Logo que D. João chegou ao Brasil declarou a chamada então "guerra justa" contra eles, que acabou oficialmente em 1831. O argumento, em geral, era baseado na "ferocidade" dos índios. Ver a este respeito a minha dissertação de mestrado: JEHA, Silvana Cassab. O padre, o militar e os índios: Chagas Lima e Guido Marlière: civilizadores de botocudos e kaingangs nos sertões de Minas Gerais e São Paulo, século XIX. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal Fluminense, Departamento de História, Rio de Janeiro, 2005.
  • 56
    HOLBROOK, Samuel. Threescore years: An autobiography containing incidents of voyages and travels including six years in a man-of-war... Boston: James French & C., 1857. p.312-314.
  • 57
    THOMPSON, George (pseud.). Op. Cit., p.87-88.
  • 58
    HAZEN, Jacob. Five years before the mast or Life in the forecastle, aboard of a whaler and man-of war. Philadelphia: G.G. Evans, 1859. p.153.
  • 59
    GLENN, Myra C. Jack Tar'story: the autobiographies and memoirs of sailors in antebellum America. New York: Cambridge University Press, 2010. p.103.
  • 60
    AMES, Nathaniel. A mariner's sketches, Providence (EUA): Cory, Marshall & Hammond, 1830. p.196.
  • 61
    Ibidem, p.192.
  • 62
    Ibidem.
  • 63
    BUNNEL, David C. The travels and adventures of David C. Bunnell during twenty three years of a sea-faring life; containing an accurate account of the battle on lake Erie,(..); together with tem years service in the navy of the United States - also - service among the greeks, imprisonment among the turks, etc. etc. Palmyra, NY: J. H. Bortles, 1831. p.98.
  • 64
    Ibidem, p.147-148.
  • 65
    A fragata Isabel, sob comando de Theodoro Beaurepaire, combateu e apresou o corsário Hijo de Julio em 8 de junho de 1827 no Cabo de Santa Maria. DONATO, Hernani. Dicionário das batalhas brasileiras. Dos conflitos com indígenas aos choques da reforma agrária (1996). São Paulo: Ibrasa: 1996. p.224-225.
  • 66
    BUNNEL, David C. Op. Cit. Esta trajetória é contada a partir do capítulo XVIII.
  • 67
    MELVILLE, Herman. Op. Cit., p.526-527.
  • 68
    Havia cosmoramas em Paris, Londres e Nova York a partir de 1807. ALTICK, Richard D. The shows of London. Harvard University Press: 1978. p.211.
  • 69
    MELVILLE, Herman. Op. Cit., p.568.
  • 70
    Ibidem, p.569-570.
  • 71
    THOMPSON, George (pseud.). Op. Cit., p.85.
  • 72
    GILJE, Paul. On the waterfront: maritime workers in New York city in the early republic, 1800 - 1850. New York History, v.77, n.4, p.396-397, october, 1996.
  • 73
    BARRA, Ezekiel I. Op. Cit., p.135.
  • 74
    MACAULAY, Hastings W. Kathay: a cruise in the China seas. New York: G.P. Putnam & Co., 1852. p.16.
  • 75
    GRIMAL, Pierre. Dicionário de mitologia grega e romana. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, s.d. p.428.
  • 76
    JOHNSON, Daniel Noble. The journals of Daniel Noble Johnson (1822-1863) United States Navy. Edited by Mendel L. Peterson. Smithsonian Miscellaneous Colletions, v.136, n.2, Washington, Smithsonian Institution, p.95, 1959.
  • 77
    NORDHOFF, Charles. Nine years a sailor: Sketches of personal experience in the United States Naval Service, the american and British Merchant marine, and the whaling service. Cincinnat: Moore, Wilstach& Baldwin, 1866. p.118.
  • 78
    Ibidem, p.253.
  • 79
    Não sei se este "Portuguese Joe" e o dono da estalagem onde George Thompson se hospedou são as mesmas pessoas. Ele aparecerá novamente, mais adiante, como traficante de aguardente na baía.
  • 80
    DEBRET, Jean Baptiste. Voyage pittoresque et historique au Brèsil. Tome II. Paris: Firmin Didot Frères, Imprimeurs de L'Institut de France, 1835. p.175
  • 81
    Sobre a alimentação de marinheiros até o século XVIII, ver RODRIGUES, Jaime "Um sepulcro grande, amplo e fundo: a saúde alimentar no Atlântico, séculos XVI ao XVIII. Revista de História, São Paulo, n.168, p.325-350, 1º semestre 2013.
  • 82
    NORDHOFF, Charles. Op. Cit., p.128-129.
  • 83
    Como demonstrei na minha tese, centenas ou até milhares de americanos escreveram para o Consulado, reclamando que haviam sido recrutados à força para a Marinha do Brasil. JEHA, Silvana. A galera heterogênea... Op. Cit., capítulo Os estrangeiros, p.45-102.
  • 84
    Os marujos e/ou os contrabandistas de cachaça inventaram um tipo de container maleável parecido com uma bexiga para poder esconder bebidas alcoólicas mais facilmente.
  • 85
    BRIGGS, Charles. The adventures of Harry Franco: a tale of the great panic. New York: F.Saunders, 1839, vol.01, p.253.
  • 86
    JOHNSON, Daniel Noble. Op. Cit., p.94.
  • 87
    THOMPSON, George (pseud.). Op. Cit., p.88.
  • 88
    NORDHOFF, Charles. Op. Cit., p.137.
  • 89
    THOMPSON, George (pseud.). Op. Cit., p.111-121.
  • 90
    MELVILLE, Herman. Op. Cit., p.572.
  • 91
    Ibidem, p.585-586.
  • 92
    Ibidem, p.404.
  • 93
    Ibidem, p.403.
  • 94
    JOHNSON, Daniel Noble. Op. Cit., p.33-36.
  • 95
    Ibidem.
  • 96
    Ibidem, p.93.
  • 97
    GLENN, Myra C. Op. Cit., p.154.
  • 98
    JOHNSON, Daniel Noble. Op. Cit., p.191.
  • 99
    NORDHOFF, Charles. Op. Cit., p.130.
  • 100
    THOMPSON, George (pseud.). Op. Cit., p.88-89.
  • 101
    BARRA, Ezekiel I. Op. Cit., p.85.
  • 102
    MELVILLE, Herman. Op. Cit., p.586.
  • 103
    JEHA, Silvana Cassab. A galera heterogênea... Op. Cit., p.96-102.
  • 104
    JOHNSON, Daniel Noble. Op. Cit., p.59.
  • 105
    Ibidem, p.186.
  • 106
    FLETCHER, James.C. Rio de Janeiro chaplaincy, August, 19, 1853 - Rev. J. C. Fletcher, Chaplain. The sailor's magazine, American Seamen's friend society, v.XXVII, n.3, p.92, november 1853.
  • 107
    As organizações missionárias em prol dos marujos começaram na Inglaterra nas últimas décadas do século XVIII, e proliferaram dali em diante. Em 1816, um grupo metodista criou uma bandeira para sinalizar em que navio do porto de Londres estava sendo realizado um culto. A bandeira tinha a palavra Bethel (Casa de Deus no antigo testamento), um pássaro e uma estrela. Essa prática atravessou o oceano inspirando entre outras a fundação da American seamen'sfriend society, uma organização protestante multinominal. KVERNDAL, Roald. Seamen's missions: Their origin and early growth. Pasadena, CA: William Carey Library, 1986.
  • 108
    Report of Rev. O. M. Johnson. The sailor's magazine and naval journal, The American seamen's friend society, New York, v.10; KVERNDAL, Roald. Op. Cit., p.251.
  • 109
    BATES, Joseph. Autobiography of elder Joseph Bates, embrancing a long life on shipboard. BattleCreek, Mich.: Steam Press of the seventh-day Adventist publishing, 1868. p.220.
  • 110
    Ibidem.
  • 111
    WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Editora Pioneira, 1996. p.85.
  • 112
    FLETCHER, James. Rio de Janeiro March 3rd, 1853 Rev. J. C. Fletcher, Chaplain. The sailor's magazine, New York, American Seamen's friend society, v.XXVII, n.3, p.92, november 1853.
  • 113
    Report of Rev. O. M. Johnson. Op. Cit.
  • 114
    CLARK, Joseph G. Op. Cit., p.VI.
  • 115
    FLETCHER, James C. [American seamen's chaplain, Rio de Janeiro] Brazil chaplaincy. Rio de Janeiro, May 11, 1852. To the secretaries of the American Seamen's Friend society. The sailor's magazine, American Seamen's friend society, v. XXV, n.3, p.80-81, nov/1852.
  • 116
    Idem. Rio de Janeiro, March 3rd, 1853, Rev. J. C. Fletcher... Op. Cit., p.92.
  • 117
    Idem. The sailor's magazine, v.XXVI, September, 1852, p.4-5.
  • 118
    Religioso inglês do que viveu no século XVIII, cujo hinário continua bastante difundido entre diversas igrejas protestantes até hoje. Este hino é baseado num versículo da Bíblia (II, São Paulo, 5:1).
  • 119
    FLETCHER, James C. The sailor`s magazine, v.XXVI, September, 1852, p.4-5.
  • 120
    Idem. Brazil chaplaincy. Rio de Janeiro, May 11,
  • 121
    1852... Op. Cit., p.80-81.
  • 122
    Ibidem.
  • 123
    Ibidem, p.307.
  • 124
    GLENN, Myra C. Op. Cit., p.150.
  • 125
    A maior parte destas informações foram extraídas das próprias memórias dos marítimos.
  • 126
    GLENN, Myra C. Op. Cit., p.31 THORP, Willard. Op. Cit., p.403-440.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Dez 2013

Histórico

  • Recebido
    Mar 2013
  • Aceito
    Out 2013
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