Resumo
O presente artigo tem o objetivo de discutir a participação da maçonaria paulistana no processo abolicionista em São Paulo. O protagonismo maçônico sobre a agenda emancipacionista não se concretizou na cidade, ainda que a organização tenha reunido os principais nomes do abolicionismo local. A análise dos livros de atas das lojas maçônicas América e Piratininga e outros documentos evidencia as disputas internas e a fragmentação do discurso antiescravista neste espaço de sociabilidade, entre 1850 e 1888.
Palavras-chave:
Maçonaria; século XIX; abolicionismo; cidade de São Paulo