Resumo
Avaliou-se a diversidade da vegetação ripária de cinco lagos altos andinos da região de Junin entre março e dezembro de 2017. A amostragem da vegetação ripária foi realizada por meio do método de transectos. As espécies não identificadas foram coletadas para posterior identificação no herbário. A diversidade foi determinada pela composição florística, abundância e frequência e pelos índices de riqueza de espécies, Simpson e Shannon-Wiener. Na lagoa Pomacocha a composição florística foi representada por 43 espécies, distribuídas em 15 famílias, as espécies mais abundantes foram Aciachne pulvinata, Azorella crenata e Geranium sessiliflorum e a mais frequente Aciachne pulvinata. Na lagoa Tragadero a composição florística foi representada por 17 espécies, distribuídas em 10 famílias, as espécies mais abundantes foram Pennisetum clandestinum e Eleocharis sp e a mais frequente Polypogon interruptus. Na lagoa Cucancocha a composição florística foi representada por 19 espécies, distribuídos em 7 famílias, as espécies mais abundantes foram Calamagrostis sp e Wernberia humbellata e a mais frequente Carex ecuadorica. Na lagoa Incacocha a composição florística foi representada por 22 espécies, distribuídas em 11 famílias, sendo a espécie mais abundante e freqüente Alchemilla pinnata. Na lagoa Ñahuinpuquio a composição florística foi representada por 20 espécies em 9 famílias, sendo a espécie mais abundante Pennisetum clandestinum e as espécies mais freqüentes Pennisetum clandestinum, Juncus articus e Muhlenbergia andina. Os resultados obtidos contribuem com dados sobre a diversidade da vegetação ripária das áreas úmidas andinas da região de Junin, no Peru.
Palavras-chave:
altiplano andino alto; composição florística; índices alfa-biodiversidade; vegetação ripária
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