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Respostas fisiológicas do amendoim inoculado e não inoculado sob estresse salino

Resumo

Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da salinidade da água sobre os índices fisiológicos em plantas de amendoim inoculadas e não inoculadas. O trabalho foi desenvolvido em ambiente protegido, na unidade de produção de mudas (UPMA), no Campus das Auroras, na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com tratamentos arranjados em esquema fatorial, 5 x 2, referentes aos cinco níveis de salinidade da água de irrigação - CEa: 0,5, 1,5, 3, 4,5 e 6 dSm-1, e plantas inoculadas e não inoculadas com mix de rizóbios SEMIA 630, lote 0810 e SEMIA 6144, lote 0312, de Bradyrhizobium sp., isolado, com 4 repetições. Realizou-se também adubação recomendada para o fósforo (62,5 kg ha-1 de P) e o potássio (50 kg ha-1 de K) para suprir as necessidades nutricionais das plantas. O efeito nutricional ocasionado pela simbiose com Bradyrhizobium sp. favorece as plantas inoculadas a apresentarem maior tolerância ao estresse salino. A disponibilidade de nitrogênio ajudou na maior eficiência dos mecanismos fisiológicos da planta. As plantas não inoculadas, mesmo tendo uma maior quantidade de clorofila e CO2, não foram eficientes na taxa fotossintética. O estresse salino afetou a fotossíntese, transpiração, condutância estomática concentração interna de CO2, o uso e eficiência da água e a clorofila, porém com menor intensidade quando inoculadas com Bradyrhizobium sp. O aumento da salinidade da água de irrigação aumentou a temperatura foliar.

Palavras-chave:
Arachis hypogaea L.; Bradyrhizobium; relação planta-micróbio

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