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Engenhos e fazendas de café em Campinas (séc. XVIII - séc. XX)

O artigo estuda a produção arquitetônica rural do município de Campinas legada por dois ciclos econômicos: o da cana-de-açúcar e o do café, a partir do final do século XVIII e no século XIX. Analisa a documentação historiográfica, inventários (arquivos do Centro de Memória da Unicamp) e testemunhos materiais arrolados nos levantamentos de campo. Aborda os edifícios a partir da implantação, no terreno, das diversas formas de agenciamento (no caso da produção cafeeira, a disposição dos edifícios determinada pelo fluxo das operações e tarefas de beneficiamento do grão) e dos múltiplos programas necessários ao setor produtivo e às habitações. Enfatiza a questão tecnológica dos edifícios, revelando a preferência pelos métodos e materiais tradicionais da cultura arquitetônica paulista, particularizada no domínio da taipa de pilão e da taipa de mão até a chegada da ferrovia, na década de 1870.

Arquitetura; Engenhos; Fazenda de café; Século XVIII; Século XIX; Campinas


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