RESUMO
O artigo aborda os desafios da curadoria em museus universitários de história tendo como referência os debates teóricos em torno da potência documental de objetos e imagens - em contraste com sua tradicional mobilização memorial -, a ampliação do espectro de sujeitos sociais a que esses museus devem se referir e a construção de saberes e responsabilidades compartilhadas no âmbito curatorial. A renovação trazida por essas reflexões é tratada a partir dos parâmetros conceituais e da prática curatorial que animam o Museu Paulista da Universidade de São Paulo desde sua reformulação na década de 1990.
PALAVRAS-CHAVE:
Museu de História; Curadoria; Cultura material; Museu Paulista da USP