O artigo discute as relações que historicamente se estabeleceram entre o Museu Paulista da USP e seus freqüentadores, referenciando-se em depoimentos de visitantes, produzidos no período entre 1992 e 1995. O argumento central é o de que a interação secular entre a instituição e segmentos diferenciados de público fundamenta-se em tradições celebrativas criadas em torno da Independência e, também, em amplo e complexo cenário de interpretações e expectativas sobre os sentidos dos museus de História.
Museu Paulista; Museu de história; Memória; Conhecimento histórico; Fontes orais