RESUMO
Muito se menciona sobre a Mesa de Santiago do Chile como um dos eventos internacionais marcantes para os museus e para a Museologia, seja pelo protagonismo latino-americano, seja pela tônica dos debates ali traçados e seus claros desdobramentos naquilo que se convencionou chamar de “Nova Museologia”. Pouco sabemos ou temos acesso à documentação produzida na ocasião, mas as fontes disponibilizadas nos indicam a preocupação sobre temas relacionados ao desenvolvimento econômico e social da região: urbanização, industrialização e migração, entre outros. É nessa seara que se procurou pensar o papel dos museus, considerando questões específicas das realidades de um território (con)formado historicamente numa clivagem moderno-colonial. Nesse sentido, revela-se primordial contextualizar a Mesa de Santiago do Chile numa miríade de acontecimentos e de ideias que nos oferecem uma perspectiva sobre a expressiva dimensão do evento e a potência do “Museu Integral” em contraposição ao termo “Museu Integrado” quando pensados sobre e a partir da América Latina.
PALAVRAS-CHAVE:
América-Latina; Museu; Colonialidade; Desenvolvimento