RESUMO
Objetivo
Correlacionar a morfologia do aneurisma da bifurcação da artéria cerebral média com o risco de ruptura pré-operatória e intra-operatória.
Métodos
40 pacientes com 46 aneurismas de bifurcação da artéria cerebral média receberam tratamento microcirúrgico pelo mesmo cirurgião. Os aneurismas foram classificados de acordo com a morfologia e o teste de Fisher foi aplicado para analisar o efeito da morfologia sobre a ruptura pré-operatória e intra-operatória.
Resultados
As rupturas pré e intra-operatória foram observadas em 8/46 pacientes (17,4%) e 14/46 (30,4%) respectivamente. Trinta e dois casos (69,6%) não apresentaram sintomas pós-operatórios, pontuação de Rankin modificada (MRS) de 0, 6,5% tinham MRS de 1 (sem incapacidade significativa), 13% tinham MRS de 2 (leve incapacidade), 4,3% moderadamente grave (MRS de 4) e houve 3 óbitos (6,5%) durante o pós-operatório. A morfologia não estava diretamente relacionada à taxa de ruptura pré-operatória ou intra-operatória.
Conclusão
Em geral, as rupturas não são afetadas pela morfologia ou pelas variáveis estudadas. São necessárias séries maiores para validar esses resultados.
aneurisma; hemorragia subaracnoidea; artéria cerebral média