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Craniotomia descompressiva: análise de fatores prognósticos e complicações em 89 pacientes

A craniotomia descompressiva (CD) é técnica utilizada para tratamento da hipertensão intracraniana (HIC) pós-traumática. O objetivo do estudo foi determinar fatores prognósticos e complicações nos pacientes submetidos a esta técnica. Realizou-se estudo retrospectivo de 89 pacientes submetidos à CD unilateral para tratamento da HIC pós-traumática durante 30 meses. Utilizou-se testes do Qui-quadrado de independência e teste exato de Fisher para análise de fatores independentes de prognóstico. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (87%). A causa mais comum foi o acidente de trânsito (47%). A maioria apresentava traumatismo cranioencefálico grave (64%), 34% já apresentavam anisocoria. O achado tomográfico mais comum foi a associação entre tumefação cerebral e hematoma subdural agudo (64%). Em 34,8% dos pacientes houve complicações inerentes à técnica: coleção subdural (11,2%), hidrocefalia (7,9%) e infecção (15,7%). A escala de coma de Glasgow à admissão correlacionou-se estatisticamente como fator prognóstico (p=0,0309).

traumatismo cranio-encefálico; hipertensão intracraniana; craniotomia descompressiva


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