Atrofia isolada e não dolorosa do músculo infraespinhoso e fraqueza são descritas em 2 jogadores de voleibol. EMG mostrou desnervação isolada do músculo infraespinhoso. Um dos atletas continuou jogando e não foi notada qualquer alteração no quadro clínico. O outro, após cessar as suas atividades esportivas, recuperou progressivamente a força e o trofismo muscular. Estes dados sugerem íntima relação entre comprometimento do músculo infraespinhoso e atividade intensa da articulação do ombro, mas sem qualquer trauma direto. Não consideramos estes casos como verdadeiros exemplos de neuropatia por compressão. Patogênese foi relacionada à tração dos ramos distais ao nervo supraescapular durante o ato da recepção da bola («Manchete»).
voleibol; músculo infraespinhoso; atrofia