Duas abordagens genético-moleculares foram realizadas para investigar a possível associação entre o polimorfismo serina-9-glicina no receptor dopaminérgico D3 e esquizofrenia. Na primeira análise, um grupo de 141 pacientes com esquizofrenia foi comparado a um grupo-controle de 189 indivíduos pareado para sexo e origem étnica. No outro estudo, foi realizada análise de 35 trios (pai e mãe não afetados e paciente com esquizofrenia). Os resultados desses estudos não apresentaram associação alélica ou genotípica estatisticamente significante com esquizofrenia. Pode-se concluir que o polimorfismo serina-9-glicina no receptor dopaminérgico D3 não é um fator de risco para desenvolver esquizofrenia na população estudada.
receptor dopaminérgico D3; polimorfismo genético; associação genética; esquizofrenia