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Possíveis papéis da sestrina2 na esclerose múltipla e suas relações com resultados clínicos

RESUMO

Antecedentes:

Caracterizada por desmielinização, inflamação e dano axonal, a esclerose múltipla (EM) é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central liderada pelo sistema imunológico. Há uma necessidade urgente e óbvia de biomarcadores para o diagnóstico e acompanhamento da EM.

Objetivo:

Investigar os níveis séricos de sestrina2 (SESN2), uma proteína que responde ao estresse agudo, em pacientes com EM.

Métodos:

Foram incluídos 85 participantes, 40 pacientes com diagnóstico prévio de EM recorrente-remitente e 45 controles saudáveis. Os parâmetros do SESN2 sérico foram investigados em amostras de sangue coletadas de cada participante nos grupos de paciente e controle.

Resultados:

os níveis de SESN2 foram significativamente mais baixos em pacientes com EM do que em controles (z: -3,06; p=0,002). Na análise ROC do SESN2, o nível preditivo para MS foi 2,36 ng/mL [sensibilidade, 72,50%; especificidade, 55,56%; p=0,002; área sob a curva (AUC)=0,693]. Para o valor de corte em ambos os grupos, SESN2 foi um preditor independente para MS [Exp (B)=3,977, intervalo de confiança de 95% (95%CI) 1,507-10,494; p=0,013].

Conclusões:

A expressão diminuída de SESN2 pode desempenhar um papel na patogênese da EM, e SESN2 poderia ser usado como um biomarcador para EM e como agente imunoterapêutico para o tratamento de EM.

Palavras-chave:
Esclerose Múltipla; Sestrinas; Apoptose; Biomarcadores; Inflamação; Estresse Oxidativo

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