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Associação paulista de medicina secção de neuro-psiquiatria

REUNIÕES CIENTÍFICAS

Associação paulista de medicina secção de neuro-psiquiatria

Sessão extraordinária - 29 maio 1945

PRESIDENTE: DR. MARIO YAHN

Elementos para o prognóstico da esquizofrenia. Prof. E. Mira y Lopes (Montevideo).

Analisando outros elementos alem daqueles habitualmente conhecidos para o prognóstico da esquizofrenia, o autor passou em revista tudo o que havia chamado sua atenção no decurso de longos anos de experiência no sentido de melhor estabelecer o prognóstico dessa moléstia mental tão freqüente. Alem dos dados que o exame direto do paciente permite assinalar (tipo somático, forma clínica, cifose dorsal acentuada, período de evolução da moléstia) insistiu particularmente sôbre a importância que representa a formação psicológica do paciente e os conceitos que prevalecem no meio familiar; naqueles onde prevalece um conceito afetivo mais coeso, onde tôdos os elementos são muito ligados, de tal forma que quando um dêles adoece, tôdos os outros participam psicologicamente dos mesmos sofrimentos, o prognóstico da esquizofrenia é. em geral, mais grave. Discorreu ainda longamente sôbre a conveniência das disposições psicológicas serem amplas, facilitando inúmeros aspectos de adaptações novas.

Sessão ordinária - 19 junho 1945

Considerações sôbre 5 casos de afasia motora. Prof. Paulino Longo e dr. Antonio B. Lefèvre.

Êstes trabalho vem publicado, na íntegra, no presente número desta revista.

Neuromielite óptica. Estudo anátomo-clínico de um caso. Drs. J. Lamartine de Assis e Walter E. Maffei.

Êstes trabalho vem publicado, na íntegra, no presente número desta revista.

Sessão extraordinária - 26 junho 1945

A formação psicanalítica. Considerações sôbre o desenvolvimento do movimento psicanalítico na América Latina. Dr. Arnaldo Raskovsky (Buenos Aires).

Historiando os primeiros surtos da psicanálise na Europa, o autor recorda que o primeiro círculo psicanalítico, foi fundado em 1903. Freud, Adler, Jung e outros associaram-se para o desenvolvimento da nova ciência, surgindo os primeiros institutos de psicanálise em Budapest, Berlim e Viena. Examina depois o desenvolvimento da psicanálise na Inglaterra e nos Estados Unidos da América, salientando a recente criação da carreira de psicanalista, na Universidade de Columbia. Considera, depois, a situação da psicanálise na Argentina. Com a vinda

de psicanalistas de renome mundial para êsse país e com a colaboração de médicos argentinos que fizeram cursos de aperfeiçoamento em outros paises, foi criado o Instituto de Psicanálise de Buenos Aires. Analisou a forma pela qual se preparam os psicanalistas na Argentina, reportando-se aos métodos empregados no Instituto de Psicanálise de Berlim e aos utilizados nos Estados Unidos, salientando a grande semelhança entre êles, não só nos cursos práticos como nos teóricos. O conferencista ressaltou que um dos motivos que o trouxeram a São Paulo era o desejo de difundir movimentos semelhantes aos que se processam no seu país no terreno da formação de psicanalistas. Finalizando, aludiu às divergências que existem sôbre se deve ou não o psicanalista ser exclusivamente um médico e às diferenças entre psicoterapia e psicanálise.

Sessão ordinária - 5 julho 1945

Lobotomia pré-frontal. Dr. Antonio Carlos Barreto.

Êstes trabalho será publicado, na íntegra, no próximo número desta revista.

Tuberculoma encefálico. Extirpação cirúrgica. Cura. Prof. Adherbal Tolosa, Drs. Rolando Tenuto e J. A. Caetano da Silva Jr.

Êstes trabalho vem publicado, na íntegra, no presente número desta revista.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    27 Fev 2015
  • Data do Fascículo
    Set 1945
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