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Aspectos epidemiologicos na neuroesquistossomose

O processo de urbanização da esquistossomose vem sendo descrito na literatura. O presente estudo apresenta e discute alguns aspectos epidemiológicos na neuroesquistossomose que confirmam essa tendência. Método: O estudo foi realizado entre julho de 2005 e junho de 2006, sendo composto por portadores de mielite esquistossomótica no momento do diagnóstico. Os pacientes foram avaliados quanto à procedência e ao período do ano que desenvolveram a doença. Resultados: No total foram 13 pacientes avaliados, sendo 10 casos (76,92%) provenientes da Região Metropolitana do Recife, enquanto as demais regiões (Zona da Mata, Agreste e Sertão) contribuíram com apenas um caso cada. Os meses de outubro, novembro e dezembro concentraram a maioria dos pacientes (61,54%). Conclusão: A alta concentração espacial e temporal de casos em relação a uma área endêmica recente para esquistossomose sugere que a participação de fatores imunológicos possa ser importante para o desenvolvimento de sua forma medular.

epidemiologia; esquistossomose mansoni; neuroesquistossomose; mielite


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